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    Joe Biden diz que acordo de cessar-fogo está “nas mãos do Hamas”

    Presidente dos EUA pediu por pausa imediata nos combates

    Palestinos participam de protesto contra assassinato do alto funcionário do Hamas, Saleh al-Arouri, em Hebron, na Cisjordânia ocupada por Israel
    Palestinos participam de protesto contra assassinato do alto funcionário do Hamas, Saleh al-Arouri, em Hebron, na Cisjordânia ocupada por Israel 02/01/2024REUTERS/Mussa Qawasma

    Kevin Liptakda CNN

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza “está nas mãos do Hamas”, à medida que prosseguem as negociações sobre um entendimento que combinaria uma pausa nos combates com a libertação de reféns.

    “Está nas mãos do Hamas neste momento”, afirmou Biden a repórteres ao embarcar no avião da Presidência dos EUA no aeroporto de Hagerstown. Ele ressaltou que “os israelenses têm cooperado” e que um cessar-fogo é necessário.

    Biden ainda chamou o acordo de “oferta racional” e pontuou que os israelenses concordaram com ele.

    “Temos que ver o que o Hamas faz”, comentou.

    Em outro momento, o presidente dos EUA destacou que, caso não haja acordo até o Ramadã, a situação em Israel e, especificamente, em Jerusalém seria “muito, muito perigosa”.

    Questionado sobre a sua relação com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Biden observou que é “como sempre foi”. Ele repetiu a afirmação de que “não há desculpas” para Israel não permitir mais ajuda a Gaza.

    Secretário de Estado dos EUA: “Cabe ao Hamas”

    O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, também disse que “cabe ao Hamas” aceitar um “cessar-fogo imediato” em Gaza em meio à situação humanitária “inaceitável”.

    “Cabe ao Hamas tomar decisões sobre se está preparado para se envolver nesse cessar-fogo”, comentou o diplomata antes de uma reunião com o seu homólogo do Catar nesta terça-feira (5).

    “Temos uma oportunidade para um cessar-fogo imediato que pode trazer os reféns para casa e aumentar dramaticamente a quantidade de assistência humanitária que chega aos palestinos que dela precisam desesperadamente, e então também estabelecer as condições para uma resolução duradoura”, ponderou.

    Blinken deve se reunir com o membro do gabinete de guerra de Israel Benny Gantz para discutir este assunto ainda nesta terça-feira. A viagem de Gantz alimentou tensões com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já que ele não representa o governo.