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    Guerra de Israel: Itamaraty confirma morte de filho de brasileiro pelo Hamas

    Jovem de 22 anos está entre as vítimas mortas pelo grupo radical islâmico durante festa rave

    Jussara Soaresda CNN , Brasília

    A Embaixada do Brasil em Israel confirmou, neste domingo (15), a morte do israelense Gavriel Yishay Barel, de 22 anos. Ele é filho de brasileiro e tem mãe israelense.

    Gavriel estava na festa rave que foi atacada pelo Hamas em 7 de outubro. O carro dele foi encontrado pela policia israelense em um local a cerca de duas horas da área do festival.

    A família foi informada sobre a morte de Gavriel por telefone. Depois, oficiais do Exército e da polícia local, junto a um representante da prefeitura de Tel Aviv e um assistente social, foram até a casa do brasileiro confirmar o óbito.

    Gavriel é filho de Jayro Varella Filho, brasileiro que está em Israel há 30 anos e atualmente mora em Haifa, no norte do país.

    O jovem, no entanto, morava com a mãe em Ashkelon, a cerca de 15 quilômetros da Faixa de Gaza. O sepultamento está marcado para segunda-feira (16), no cemitério de Tsfat.

    Quando criança, Gavriel chegou morar com a família no Brasil, entre 2008 e 2009.

    Mortes de brasileiros

    O Itamaraty confirmou, na última semana, a morte de três brasileiros em Israel:

    • Karla Stelzer, de 42 anos;
    • Bruna Valeanu, de 24 anos;
    • e Ranani Glazer, de 24 anos.

    Os três também participaram do festival de música eletrônica.

    Karla era carioca. Ela morava em Israel havia 11 anos e trabalhava como professora. Ela tinha um filho de 19 anos, que serve no Exército israelense. Até a confirmação da morte, a diplomacia brasileira trabalhava com a hipótese de Karla estar entre os reféns capturados pelo Hamas.

    Bruna Valeanu também nasceu no Rio de Janeiro e morava em Petah Tikva. Ela se mudou para Israel havia oito anos e estudava Comunicação e Sociologia/Antropologia na Universidade de Tel Aviv. Foi instrutora de tiro das Forças de Defesa de Israel durante dois anos, entre 2018 e 2020. Trabalhou também com vendas em uma empresa de seguros de Israel.

    Ranani é natural do Rio Grande do Sul. Morava em Israel havia sete anos e tinha dupla nacionalidade. Ele chegou a prestar serviço militar no país, mas recentemente trabalhava como entregador. O jovem chegou a postar, em uma rede social, vídeo que gravou dentro de um bunker durante o bombardeio.

    Veja também: Voos da FAB já resgataram 916 brasileiros de Israel

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