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    Israelenses criticam forma que governo lida com crise de reféns e pedem novas eleições

    Ações de apoiadores e familiares de pessoas raptadas pelo Hamas em outubro miram primeiro-ministro Benjamin Netanyahu

    Da CNN

    Manifestantes israelenses apelam para novas eleições à medida que cresce a frustração com a forma que governo está lidando com a crise dos reféns.

    Os apoiantes e as famílias de pessoas raptadas em Gaza pelo Hamas durante o ataque terrorista de 7 de outubro têm realizado protestos e manifestações pacíficas regulares desde o início da guerra, mas na sua maioria têm evitado mensagens políticas fortes.

    Isso está começando a mudar. Um protesto contra o governo intitulado “Convocando eleições agora!” está agendado para este sábado (3) no centro de Tel Aviv, o terceiro fim de semana consecutivo em que ocorrerão protestos visando diretamente o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu governo.

    “O governo de Israel declara nas suas ações que não é competente e que o bem do Estado e dos seus cidadãos não está no topo da sua mente”, disseram os manifestantes num comunicado.

    “Vamos sair para demonstrar que o nosso futuro depende apenas de nós — nós, o povo, determinaremos o nosso destino!”, disseram.

    Com outro protesto agendado para o próximo sábado, os protestos estão se tornando uma ocorrência regular, embora ainda não na mesma escala que as manifestações em massa contra Netanyahu e o seu governo na primavera e no verão passado [outono e inverno no hemisfério Sul].

    O governo de Netanyahu — o mais direitista da história de Israel — suportou meses de protestos em massa no ano passado devido às reformas judiciais planejadas. Mas Netanyahu e o seu governo recusaram-se, em grande parte, a aceitar as exigências dos manifestantes.

    As manifestações foram suspensas após o brutal ataque de 7 de outubro e a formação do governo de unidade de emergência, mas com o aumento da raiva pela forma como Netanyahu lidou com a crise, eles poderão regressar em breve.

    *Publicado por Gabriel Bosa

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