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    Israel vai “perseguir e eliminar” seus inimigos, diz ministro da Defesa

    Declaração acontece enquanto militares investigam se mataram líder do Hamas

    Da CNN

    Israel vai “perseguir e eliminar” seus inimigos, disse o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, em uma publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (17).

    A declaração acontece depois que os militares israelenses informarem que estão verificando se mataram o líder do Hamas, Yahya Sinwar, durante uma operação na Faixa de Gaza.

    Gallant postou uma passagem de Levítico 26, escrevendo: “Vocês perseguirão seus inimigos e eles cairão diante de vocês pela espada”.

    Ele postou a citação ao lado de uma imagem mostrando o falecido líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, bem como o falecido chefe do Hamas, Mohammed Deif, com um “X” vermelho sobre seus rostos.

    Os militares israelenses disseram que mataram os dois líderes no início deste ano.

    “Nossos inimigos não podem se esconder. Nós os perseguiremos e eliminaremos”, escreveu Gallant.

    Fontes israelenses afirmaram que os militares encontraram e mataram um homem que se acredita ser Sinwar durante operações militares de rotina na Faixa de Gaza. As autoridades israelenses estão trabalhando para identificá-lo.

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

    São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

    O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

    No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

    Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

    Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

    Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

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