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    Israel se prepara para possível ataque do Hamas para marcar data “simbólica”

    O porta-voz internacional das Forças de Defesa de Israel, Nadav Shoshani, disse aos repórteres que Israel estará impondo medidas de segurança extra em todo o país na segunda-feira (7)

    Da CNN

    Os militares israelenses disseram que estão se preparando para um possível ataque terrorista do Hamas para marcar o aniversário de um ano dos ataques de 7 de outubro de 2023.

    O porta-voz internacional das Forças de Defesa de Israel, Nadav Shoshani, disse aos repórteres que Israel estará impondo medidas de segurança extra em todo o país na segunda-feira (7).

    “Sabemos (que o Hamas) têm uma tendência de realizar ataques terroristas em datas simbólicas e é por isso que estamos nos preparando para isso, adicionando forças no sul e se preparando para esse tipo de coisa”, disse ele.

    Shoshani acrescentou que o Hamas disparou foguetes de Gaza para o sul de Israel no domingo (6), um dia antes do aniversário.

    Perguntado pela CNN sobre a capacidade do Hamas para continuar disparando foguetes no sul e em Tel Aviv, Shoshani disse que o número de projéteis disparados “caiu drasticamente.”

    “Hamas tinha milhares de foguetes. Hezbollah tinha em algum lugar 150 mil foguetes. Então, apesar de termos feito grandes progressos, ainda há um caminho a percorrer. Vimos os números caírem drasticamente. A quantidade de foguetes disparados de Gaza em Israel caiu drasticamente”, disse ele.

    Nova operação em Gaza

    Os militares de Israel cercaram Jabalya, no norte de Gaza, e lançaram uma nova operação terrestre depois de ver sinais de reconstrução do Hamas, apesar de quase um ano de combates e ataques devastadores no território.

    Shoshani disse que Israel está abrindo duas rotas de fuga para a população civil.

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares. São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos. O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

    No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

    Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino. Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense.

    A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

    O que se sabe sobre o ataque do Irã contra Israel

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