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    Israel responderá à ameaça do Hezbollah com ações e não com palavras, dizem Forças de Defesa

    Fala acontece no momento em que israelenses e extremistas do Hamas trocam ataques

    Tamar Michaelisda CNN

    Israel responderá com ações, não com palavras, em resposta a qualquer escalada do Hezbollah na fronteira norte, disse um porta-voz das Forças de Defesa de Israel.

    Os comentários do contra-almirante Daniel Hagari ocorrem no momento em que os militares israelenses trocam tiros com extremistas do Hezbollah nas últimas semanas.

    As Forças de Defesa disseram nesta quinta-feira (2) que atingiram vários alvos do grupo radical islâmico no Líbano em resposta aos ataques do país em direção a Israel.

    Espera-se que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, fale sobre a questão nesta sexta-feira (3).

    O grupo divulgou um comunicado hoje dizendo que atingiu um quartel militar israelense na área de Shebaa Farms com dois drones de ataque, afirmando que eles fizeram “ataques diretos dentro do quartel”.

    Shebaa Farms é um território disputado ao longo da fronteira entre Israel e Líbano.

    Questionado sobre o potencial de escalada à luz do discurso de Nasrallah, Hagari reiterou que Israel responderia com ações, observando que está altamente preparado.

    Não está claro o que Nasrallah poderá anunciar no discurso de sexta-feira, mas a mídia que pertence ao Hezbollah tem sido efusiva em seu apoio ao Hamas desde 7 de outubro.

    Os observadores acompanharão o discurso em busca de sinais de uma nova fase no conflito ou de modificações nas regras vagamente definidas de engajamento que vão além do atual “olho por olho”.

    Antecipando o discurso, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse nesta quinta-feira que “nossa mensagem para ele ou para qualquer outra pessoa é que eles estão pensando em ampliar, escalar e aprofundar este conflito: ‘você não deveria fazer isso’”.

    O Hezbollah é amplamente considerado uma carta imprevisível regionalmente, que poderá transformar a guerra Israel-Hamas num conflito mais amplo.

    O grupo tem um arsenal mais sofisticado do que o Hamas, e o seu maior envolvimento na guerra poderá atrair os soldados paramilitares do Irã no Iraque e no Iémen.

    Veja também: Israel “ultrapassou as linhas vermelhas” em Gaza, diz presidente do Irã

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