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    Israel oferece pausa de dois meses na guerra para a libertação de reféns, diz agência Axios

    Seria o período mais longo de pausa que Israel ofereceu ao Hamas desde o início da guerra

    CNN

    Israel ofereceu uma pausa de dois meses na guerra ao Hamas como parte de um possível acordo para libertar os reféns que ainda estão na Faixa de Gaza. A informação é da agência Axios e foi divulgada nesta segunda-feira (22), citando dois funcionários israelenses não identificados.

    Este seria “o período mais longo de pausa que Israel ofereceu ao Hamas desde o início da guerra”, escreveu o repórter da Axios, Barak Ravid, que também é analista da CNN.

    A proposta israelense pede a libertação de todos os reféns e corpos de reféns, organizado em fases. O governo acredita que 130 pessoas ainda estejam presas em Gaza.

    Em troca, haveria a libertação de prisioneiros palestinos em Israel, de acordo com a Axios.

    Israel também deve tirar suas tropas dos principais centros populacionais, o que permitiria “um retorno gradual de civis palestinos à cidade de Gaza e ao norte da Faixa de Gaza”.

    O Hamas pediu o fim da guerra como condição de qualquer acordo, algo que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou no domingo (21). Também se opôs publicamente à criação de um Estado palestino, medida defendida por países como Estados Unidos e Reino Unido.

    A guerra começou após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, quando o grupo armado invadiu Israel, matou centenas de pessoas e sequestrou dezenas de outras.

    O Exército israelense responde com lançamento de mísseis e uma operação terrestre na Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, ligado ao Hamas, mais de 25 mil pessoas morreram no território palestino desde então.

    Além disso, a situação deslocou a maior parte dos palestinos, desencadeando também uma grave crise humanitária, conforme alertaram diversos órgãos internacionais.

    Nesta segunda-feira (22), Israel anunciou a morte de mais três soldados, elevando o número de tropas mortas para 198.

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