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    Israel nega acordos para liberar passagem de Rafah; Hamas diz que não há confirmação para abertura

    Gabinete de Netanyahu informou que, até o momento, não existe cessar-fogo nem assistência humanitária em Gaza como troca pela travessia

    Portão da fronteira de Rafah em 14 de outubro de 2023
    Portão da fronteira de Rafah em 14 de outubro de 2023 Abed Rahim Khatib/Anadolu via Imagens Getty

    Da CNN

    O gabinete do primeiro-ministro israelense negou que existam quaisquer acordos para a abertura da passagem fronteiriça de Rafah, entre Gaza e Egito.

    “No momento não há cessar-fogo nem assistência humanitária na Faixa de Gaza em troca da saída de estrangeiros”, disse o escritório à CNN por volta das 9h45 (horário local).

    O Hamas também emitiu um comunicado afirmando que não recebeu confirmação do Egito sobre a possível abertura da passagem fronteiriça de Rafah.

    Um alerta de segurança da Embaixada dos EUA em Jerusalém nesta segunda-feira (16) citou relatos da mídia dizendo que a passagem de Rafah abrirá às 9h (horário local), em 16 de outubro.

    Veja também: Entenda como Hamas está usando os palestinos de escudo humano, segundo especialista

    “Prevemos que a situação na travessia de Rafah permanecerá fluida e imprevisível e não está claro se, ou por quanto tempo, os viajantes serão autorizados a transitar na travessia”, afirmou o comunicado da embaixada.

    A passagem de Rafah, entre Gaza e o Egito, é a única saída restante para abastecimento, mas esteve fechada durante grande parte da semana passada, sem que nem os habitantes de Gaza nem os cidadãos estrangeiros pudessem atravessar.

    Toneladas de suprimentos humanitários vitais para as pessoas em Gaza têm-se acumulado no lado egípcio da fronteira.

    O Secretário-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o avião carregado de suprimentos médicos da OMS chegou perto de Rafah no sábado (14), “e estamos trabalhando com parceiros para transportá-los para Gaza hoje, se possível. Muitos civis estão em séria necessidade.”

    (Com informações de Amir Tal, Abeer Salman e Tim Lister, da CNN)