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    Israel muda protocolo e decide fazer reunião com embaixador brasileiro no Museu do Holocausto

    Diplomata foi convocado pelo premiê Benjamin Netanyahu para uma “dura conversa de repreensão” após as últimas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

    Yad Vashem, o Museu do Holocausto, em Jerusalém.
    Yad Vashem, o Museu do Holocausto, em Jerusalém. Noam Chen / Israeli Ministry of Tourism

    Caio Junqueirada CNN

    em Jerusalém

    O governo de Israel decidiu mudar seu protocolo e realizar uma reunião com o embaixador do Brasil em Israel no museu do Holocausto, em Jerusalém. Habitualmente, o encontro aconteceria no Ministério das Relações Exteriores.

    A informação foi confirmada à CNN por fontes da diplomacia israelense.

    Neste domingo, o premiê israelense Benjamin Netanyahu e seu chanceler Israel Kantz anunciaram a convocação do diplomata brasileiro para uma “dura conversa de repreensão” após as últimas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a guerra entre Israel e Hamas.

    Durante a coletiva de imprensa que encerrou sua viagem à África, Lula disse que o Exército israelense comete genocídio contra os palestinos e fez alusão à matança de judeus na Alemanha nazista de Adolf Hitler.

    A reprimenda está prevista para ocorrer às 11h30 no horário de Israel, 6h30 no horário de Brasília.

    A ideia do governo de Israel é fazer da reunião um ato simbólico e de aprendizado após as declarações de Lula comparando o conflito em Gaza com o Holocausto.

    CNN procurou o Itamaraty para comentar e aguarda retorno.

    Ontem, como também mostrou a CNN, o presidente do Museu do Holocausto em Jerusalém, Dani Dayan, disse que as “vergonhosas palavras do presidente brasileiro Lula da Silva são uma “escandalosa combinação de ódio e ignorância”.