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    Israel diz que interceptou mais de 200 drones e mísseis; Irã lançou ataque em retaliação

    Porta-voz das Forças de Defesa de Israel diz que ataque do Irã foi "nova escalada"

    Henrique Sales Barrosda CNN*

    São Paulo

    Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que, na noite deste sábado (13), os militares israelenses já interceptaram mais de 200 artefatos nos céus do país, entre drones, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro.

    O ataque massivo contra o território israelense iniciou-se com um disparo de drones do Irã no final da tarde deste sábado. Após a ofensiva, o grupo radical islâmico Hezbollah afirmou que lançou foguetes contra um quartel-general das Forças de Defesa de Israel na região das Colinas de Golã.

    “O ataque feito pelo Irã atingiu uma nova escalada”, afirmou o porta-voz à imprensa neste sábado. “Junto a nossos parceiros, estamos em força total para defender o Estado e o povo de Israel. Continuaremos a cumprir nossa missão”, acrescentou.

    Com apoio dos Estados Unidos, Israel está localizando e interceptando projéteis disparados pelo Irã em retaliação a um ataque contra uma representação diplomática da República Islâmica na Síria, na semana passada, que os iranianos acusam de ter sido orquestrado pelos israelenses.

    Neste momento, equipes da CNN em Israel relatam sirenes tocando em áreas urbanas e barulhos de explosões nos céus. Também há registros do tipo no território palestino da Cisjordânia e em Jerusalém.

    O espaço aéreo de Israel está temporariamente fechado neste momento, assim como o de outros países da região, como a vizinha Jordânia e o Líbano, de onde vem o aliado iraniano Hezbollah.

    Após a ofensiva, o ministro de Defesa do Irã, o general Mohammad Reza Ashtiani, disse que qualquer país que abrisse seu espaço aéreo para que os israelenses pudessem retaliar os iranianos receberia uma “resposta forte”, informou uma agência de notícias estatal local.

    Países da região expressaram preocupação com a situação, como o Egito – “perigosa escalada” – e a Arábia Saudita – “consequências terríveis” caso não se previna o “agravamento” da questão -, além da ONU – “perigo muito real de uma escalada devastadora”, disse o secretário-geral António Guterres.

    * Com informações da CNN Internacional