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    Israel diz ter matado comandantes do Hezbollah nos ataques ao Líbano na sexta-feira (27)

    Grupo libanês não confirmou a morte de oficiais

    Da CNN

    O exército israelense afirma que matou comandantes do Hezbollah durante os ataques realizados na sexta-feira (27) no Líbano.

    “A Força Aérea de Israel (IAF) atingiu e eliminou o terrorista Muhammad Ali Ismail, comandante da unidade de mísseis do Hezbollah no sul do Líbano, e seu substituto, o terrorista Hussein Ahmad Ismail”, disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF) nas primeiras horas de sábado (28), horário local.

    “As IDF acrescentaram que outros comandantes e operativos do Hezbollah também foram eliminados junto a eles.”

    Segundo os israelenses, Muhammad Ali Ismail era responsável por direcionar ataques contra Israel, incluindo o lançamento de um míssil superfície-ar, um tipo de míssil projetado para ser lançado de plataformas de superfícies para atingir aeronaves, na quarta-feira (25).

    O Hezbollah não confirmou a morte desses oficiais.

    Os ataques israelenses atingiram o Líbano ao longo da sexta-feira, incluindo os subúrbios do sul de Beirute, onde as IDF disseram estar realizando “ataques direcionados” em armas do Hezbollah armazenadas sob edifícios civis.

    Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

    A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

    Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

    O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

    Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate. 

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