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    Israel diz que não sabe quantos civis foram mortos em ataque contra Nasrallah

    Líder do Hezbollah foi alvo de ofensiva israelense em Beirute, capital do Líbano

    Mick Kreverda CNN

    Os militares israelenses ainda não sabem quantos civis foram mortos em seu ataque ao sul de Beirute, que dizem ter matado o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse um oficial militar israelense neste sábado (28).

    “Ainda não sei os números”, disse o funcionário. Eles também se recusaram a comentar sobre o tipo de bombas usadas no ataque.

    Quando questionado sobre que tipo de avaliação de danos colaterais as Forças de Defesa de Israel realizaram antes do ataque, o oficial disse: “Há uma discussão com um oficial de inteligência, um oficial de vigilância (e) um oficial jurídico”.

    Caças israelenses atacaram o quartel-general do grupolibanês , localizado em uma área dos subúrbios ao sul da capital conhecida como Dahiyeh, disseram os militares israelenses em comunicado.

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) alegaram que Nasrallah operava a partir do quartel-general e “promovia atividades terroristas contra os cidadãos do Estado de Israel”.

    Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

    A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

    Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

    O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

    Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

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