Israel divulga vídeo de supostos jatos usados para matar líder do Hezbollah
Hassan Nasrallah morreu em um ataque israelense a Beirute
Os militares israelenses divulgaram um vídeo neste sábado (28) que mostrava caças F15I antes e depois de realizarem um ataque aéreo nos subúrbios ao sul de Beirute, no qual o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, foi morto.
Veja vídeo:
A Reuters não conseguiu confirmar de forma independente a data ou a localização do vídeo.
O Hezbollah do Líbano confirmou mais tarde que Nasrallah foi morto no ataque de sexta-feira (27).
O grupo apoiado pelo Irã disse num comunicado que continuaria a sua batalha contra Israel “em apoio a Gaza e à Palestina, e em defesa do Líbano e do seu povo firme e honrado”.
Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias.
Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.
A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.
No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.