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    Israel considera inundar túneis de Gaza com água do mar, diz jornal

    Jornal americano Wall Street Journal revelou operação do exército israelense

    Soldado israelense toma posição durante a operação terrestre em andamento em Gaza, nesta imagem obtida de um vídeo divulgado em 2 de dezembro
    Soldado israelense toma posição durante a operação terrestre em andamento em Gaza, nesta imagem obtida de um vídeo divulgado em 2 de dezembro Forças de Defesa de Israel/Reuters

    Reuters

    Israel montou um sistema de bombeamento de água do mar, que pode ser usado para inundar túneis utilizados pelo Hamas, em Gaza. A operação, revelada pelo jornal americano Wall Street Journal nesta segunda-feira (04), busca expulsar militantes do grupo radical da região.

    Em novembro, o exército de Israel completou a instalação de pelo menos cinco bombas de água próximas ao campo de refugiados de Al-Shati. Elas têm a capacidade de mover milhares de metros cúbicos de água por hora, inundando os túneis em poucas semanas, diz o relatório.

    Segundo o jornal, não há informações se Israel considera usar os sistema de bombas de água antes que todos os reféns fossem libertados. O Hamas disse anteriormente que escondeu prisioneiros em “lugares seguros e em túneis.”

    A Reuters não pôde verificar de forma independente os detalhes do relatório divulgado pelo Wall Street Journal.

    Quando perguntado sobre a reportagem, integrantes do governo dos Estados Unidos disseram que fazia sentido para Israel tornar os túneis inabitáveis e que o país estava explorando uma série de maneiras de fazer isso.

    O Ministério da Defesa de Israel não respondeu a um pedido de comentário da agência Reuters, até o momento.

    O Wall Street Journal disse que um oficial das Forças de Defesa de Israel se recusou a comentar sobre o plano de inundação, mas foi citado dizendo: “O exército está operando para desmantelar as capacidades terroristas do Hamas de várias maneiras, usando diferentes ferramentas militares e tecnológicas.”

    Israel informou pela primeira vez os Estados Unidos da opção no mês passado, disse o Wall Street Journal; informando que as autoridades não sabiam o quão próximo o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estava de realizar o plano.

    Israel ainda não decidiu se irá avançar com a operação, segundo as fontes citadas na reportagem.