Israel começa a vacinar jovens de 16 a 18 anos
Com as importações regulares de vacinas da Pfizer, Israel administrou pelo menos uma dose para mais de 25% de sua população de 9 milhões de pessoas
Israel expandiu sua campanha de vacinação contra a Covid-19 neste domingo para incluir jovens de 16 a 18 anos no que o governo descreveu como um esforço para permitir sua participação nos exames escolares.
Israel, que tem a taxa de distribuição de vacinas mais rápida do mundo, espera começar a reabrir sua economia no mês que vem.
Com as importações regulares de vacinas da Pfizer, Israel administrou pelo menos uma dose para mais de 25% de sua população de 9 milhões desde 19 de dezembro, diz o Ministério da Saúde do país.
As vacinas foram inicialmente limitadas a idosos e outras categorias de alto risco, mas agora estão disponíveis para qualquer pessoa com mais de 40 anos ou — com permissão dos pais — para aqueles entre 16 e 18 anos.
A inclusão de adolescentes tardios tem como objetivo “permitir o retorno à escola e a realização ordenada de exames”, disse a porta-voz do Ministério da Educação.
Israel concede um certificado de matrícula a alunos do ensino médio da 10ª à 12ª série que passam nos exames, administrados pelo Ministério da Educação, que desempenham um papel importante na aceitação nas universidades. Eles também podem afetar a colocação nas forças armadas, onde muitos israelenses cumprem o serviço obrigatório após o ensino médio.
O país está em um terceiro lockdown nacional desde 27 de dezembro, que deve ser suspendido no final de janeiro.
O ministro da Educação, Yoav Galant, disse que é muito cedo para saber se as escolas serão reabertas no próximo mês. Entre os fatores para decidir isso estava o quanto Israel, que está lutando contra uma onda de infecções, foi afetado pela variante contagiosa do vírus detectada pela primeira vez na Grã-Bretanha, disse ele à Ynet TV.
Hezi Levy, diretor-geral do Ministério da Saúde de Israel, foi questionado em uma entrevista à Rádio do Exército se a vacinação de adolescentes poderia representar riscos — talvez para seus próprios filhos ainda não nascidos.
“Não sei”, disse Levy. “Esta vacina não é diferente das vacinas contra outras doenças virais … e foi testada com sucesso para efeitos colaterais.” Ele acrescentou que não tinha dúvidas de que — pesando os riscos relativos do coronavírus — era preferível tomar a vacina.
(Edição: Frances Kerry)