Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Irã diz que não quer escalada regional, mas precisa “punir” Israel

    Teerã quer vingança por morte de líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na semana passada

    Da Reuters em Dubai

    O Irã não pretende aumentar as tensões regionais, mas acredita que precisa punir Israel para evitar mais instabilidade, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nesta segunda-feira (5), após o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, na semana passada.

    “O Irã busca estabelecer a estabilidade na região, mas isso só virá com a punição do agressor e a criação de dissuasão contra o aventureirismo do regime sionista (Israel)”, afirmou Nasser Kanaani, acrescentando que a ação de Teerã era inevitável.

    Kanaani pediu aos Estados Unidos que parem de apoiar Israel, dizendo que a comunidade internacional fracassou em seu dever de salvaguardar a estabilidade na região e deveria apoiar a “punição do agressor”.

    O Ministério das Relações Exteriores do Irã convocou embaixadores e chefes de missões residentes em Teerã para uma reunião com o ministro interino das Relações Exteriores, Ali Bagheri Kani, na segunda-feira, para reiterar a vontade do Irã de responder a Israel.

    Uma reunião de emergência da Organização de Cooperação Islâmica será realizada na quarta-feira (7), a pedido do Irã, para discutir o assassinato de Haniyeh e a resposta do Irã, segundo Kanaani.

    Teerã e grupos alinhados ao Irã, como o Hamas e o Hezbollah, acusaram Israel de matar Haniyeh em 31 de julho na capital iraniana. Sua morte foi uma de uma série de assassinatos de figuras importantes do Hamas, no momento em que a guerra em Gaza entre o Hamas e Israel se aproxima do 11º mês.

    Autoridades israelenses não reivindicaram a responsabilidade.

    Na segunda-feira, o comandante supremo do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, Hossein Salami, repetiu a ameaça do grupo de elite de que Israel “receberá punição no devido tempo”.

    Tópicos