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    Investigadores dizem ter recebido 143 notificações de desaparecidos após ataque em Moscou

    Ataque a casa de shows deixou ao menos 140 mortos, incluindo ciranças

    Fogo na casa de shows Crocus City Hall, perto de Moscou
    Fogo na casa de shows Crocus City Hall, perto de Moscou 22/03/2024REUTERS/Maxim Shemetov

    Da CNN

    Investigadores da Rússia disseram nesta quarta-feira (27) que receberam 143 avisos sobre pessoas desaparecidas como resultado do ataque a uma casa de shows em Moscou na última sexta-feira (22).

    O Comitê Investigativo, que lida com crimes graves, afirmou em um comunicado que 84 corpos foram identificados até o momento, incluindo de cinco crianças com idades entre 9 e 16 anos.

    O órgão ressaltou ainda que testes estavam sendo realizados para estabelecer as identidades das vítimas restantes.

    O número oficial de mortos no ataque atualmente é de 140 pessoas.

    Relembre o caso

    Na sexta-feira, homens armados invadiram uma casa de shows popular perto de Moscou e abriram fogo, de acordo com informações preliminares do Serviço Federal de Segurança da Rússia.

    Vídeos do local do ataque, a casa de concertos Crocus City Hall, mostram o vasto complexo em chamas e fumaça subindo no ar.

    A agência RIA Novosti informou que os indivíduos armados “abriram fogo com armas automáticas” e “lançaram uma granada ou uma bomba incendiária, que iniciou um incêndio”.

    Ao menos 140 pessoas morreram em decorrência do ataque. Horas depois, o Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque em um comunicado publicado pela agência de notícias Amaq, filiada ao grupo.

    No sábado (23), o grupo publicou um vídeo que diz ter sido feito no momento do ataque pelos próprios atiradores. As imagens foram confirmadas por geolocalização.

    Os quatro homens suspeitos de realizar um ataque em um complexo de shows de Moscou, na Rússia, compareceram em tribunal sob acusações de terrorismo.

    Três dos suspeitos estavam curvados ao entrar no tribunal de Moscou na noite de domingo (24), enquanto o quarto estava em uma cadeira de rodas e parecia inconsciente.

    Os suspeitos, que são da antiga república soviética do Tajiquistão, mas trabalharam na Rússia com vistos temporários ou expirados, foram nomeados pelo Tribunal Municipal de Moscou como Dalerdzhon Mirzoyev, Saidakrami Rachabalizoda, Shamsidin Fariduni e Mukhammadsobir Faizov.

    Eles podem ser condenados a pena máxima de prisão perpétua.

    *com informações da Reuters