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    Imprensa mundial repercute colapso do sistema de saúde em Manaus

    Jornais do mundo inteiro noticiaram o caso

    Will Marinho, da CNN, em São Paulo



     

    A notícia do colapso no sistema de saúde em Manaus repercutiu nos principais veículos de imprensa ao longo desta sexta-feira (15). A capital do Amazonas, que passa por superlotação dos leitos de UTI, falta de oxigênio e estrutura nos hospitais por conta da explosão no número de infectados pela Covid-19, ocupou espaço nos principais jornais do mundo.

    A CNN internacional ressaltou que Manaus já tinha “sofrido com a primeira onda da pandemia entre abril e maio, quando seus sistemas de saúde pública e funeral entraram em colapso”.

    O Público de Portugal, o France 24 da França e o La Republica da Itália, também enfatizaram a primeira onda da pandemia na capital amazonense.

    Os espanhóis do El País destacaram que o Brasil é segundo país com o maior número de mortos pela Covid-19 e um dos únicos na América do Sul que não começou a vacinação contra o vírus.

    Já a BBC de Londres, apontou no título da matéria a falta de oxigênio para os pacientes infectados pela Covid-19. Além disso a reportagem abordou o surgimento de uma nova cepa do vírus, na região amazônica, diferente da encontrada no Reino Unido e na África do Sul. 

    O The Guardian abriu a sua reportagem com as seguintes palavras: “Explosão de Covid no maior estado do Brasil deixa trabalhadores da saúde implorando por ajuda”. O jornal também repercutiu a transferências de bebês prematuros para outros estados devido à falta de oxigênio hospitalar em Manaus.

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    Foto: Reprodução

    O portal inglês Sky News escreveu no título da sua matéria: “Brasil sofre escassez do tanque de oxigênio – mas Reino Unido só está ciente da variante do país desde domingo”.

    A rede alemã Deustche Welle seguiu a mesma linha e acrescentou que a nova cepa brasileira do vírus pode ser mais perigosa que a inglesa e a africana. 

    Nos Estados Unidos, o Bloomberg trouxe na manchete o toque de recolher decretado pelo governador do Amazonas, por conta da falta de oxigênio nos hospitais. O Financial Times mencionou a atuação das autoridades brasileiras no envio de materiais para abrandar o colapso em Manaus.

    The New York Times abordou o caso da capital amazonense sob a ótica do desgaste dos funcionários da saúde no combate a Covid-19. 

    Na Argentina, o Clárin classificou a situação de Manaus como “devastadora”, contando como os parentes de pacientes dos hospitais amazonenses estão sofrendo com a situação.

    A rede árabe Al Jazeera trouxe em sua matéria depoimentos de pessoas com parentes internados em Manaus e a proibição da entrada de brasileiros no Reino Unido.