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    Imperador Naruhito expressa ‘profundo remorso’ pelo passado de guerra do Japão

    Neto de Hirohito, imperador do Japão na II Guerra Mundial, Naruhito orou pela paz mundial no 75º aniversário da rendição do país

    Linda Sieg e Mari Saito, , da Reuters

    No 75º aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, o imperador Naruhito fez um pronunciamento expressando “profundo remorso” pelo passado de guerra do país e orou pela paz mundial, neste sábado (15).

    “Espero sinceramente que a devastação da guerra nunca mais se repita”, disse Naruhito, 60, em uma cerimônia pelos mortos na guerra.

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    Naruhito é neto do antigo imperador Hirohito, em cujo nome as tropas imperiais lutaram na guerra. Ele é o primeiro monarca do Japão nascido após a guerra e subiu ao trono em 2019, após seu pai, Akihito, abdicar.

    O imperador, que junto com a Imperatriz Masako tem estado ausente de aparições públicas desde que a pandemia do novo coronavírus no Japão piorou no início deste ano, também expressou esperança de que o país possa se unir para superar a pandemia.

    Coreia do Sul diz estar pronta a conversar sobre disputas com Japão

    O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, disse, no 75º aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, que seu governo estará sempre pronto para conversar com Tóquio sobre disputas históricas que continuam a dividir os dois vizinhos.

    Moon discursou em uma celebração que marca a libertação da península coreana da colonização do Japão de 1910 a 1945.

    Em Tóquio, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe prometeu nunca mais repetir a tragédia da guerra.

    Os dois países estão em desacordo sobre uma decisão de 2018 da Suprema Corte da Coreia do Sul, que ordenou que uma siderúrgica japonesa pagasse indenização por trabalhos forçados durante a Segunda Guerra Mundial.

    “Temos mantido discussões com o governo japonês sobre uma solução amigável com a qual as vítimas podem concordar,” disse Moon. “A porta para negociação ainda está aberta.”

    O Japão argumenta que a decisão viola a lei internacional porque todos os pedidos de indenização decorrentes da colonização do Japão foram resolvidos sob seu tratado diplomático de 1965.

    Seul diz que a decisão deve ser respeitada como uma decisão de um judiciário independente.

    (Com informações de Sangmi Cha, da Reuters)

     

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