Imagens de satélite revelam danos causados pela 1ª ação militar do governo Biden
O Pentágono diz que a ação foi planejada como uma resposta a uma série de ataques recentes contra posições dos EUA no Iraque
As janelas se abriram. O prédio estremeceu. Um residente de al-Bukamal, uma cidade perto da fronteira Síria com Iraque, foi arrancado de seu sono na última quinta-feira (25). Falando sob condição de anonimato por razões de segurança, ele disse à CNN que as explosões foram diferentes de tudo que ele já tinha ouvido antes.
O que ele provavelmente ouviu foi o som de sete bombas caindo em um complexo perto da fronteira. O complexo, de acordo com o Pentágono, era usado por duas milícias iraquianas apoiadas pelo Irã, Kata’ib Hezbollah e Kata’ib Sayyid Al-Shuhada.
Imagens de satélite do antes e depois divulgadas pela Maxar Technologies, uma empresa de tecnologia espacial, mostram a destruição que essas bombas causaram.
A imagem do “antes” mostra um complexo, perto da fronteira com o Iraque, contendo alguns edifícios de diferentes tamanhos.
Na imagem do “depois”, quase todos os prédios foram destruídos e é possível ver sujeira dentro e ao redor do complexo.
Não está claro quantos foram mortos na ação. Kata’ib Hezbollah reconheceu apenas um morto, sem especificar onde na fronteira entre o Iraque e a Síria ele morreu, enquanto outros relatórios afirmam que foram entre 17 e 22 pessoas.
O Pentágono diz que a ação foi planejada como uma resposta a uma série de ataques recentes contra posições dos EUA no Iraque. Em 15 de fevereiro, foguetes caíram no terreno do aeroporto internacional de Erbil e em áreas residenciais da cidade, matando um prestador de serviços e ferindo vários militares dos EUA e civis iraquianos.
A Zona Verde em Bagdá, onde está localizada a embaixada americana, tem sido regularmente alvo de ataques. Kata’ib Hezbollah negou repetidamente qualquer envolvimento nesses ataques, e o fez novamente em um comunicado divulgado na sexta-feira.
Oficiais do Pentágono disseram à CNN que o complexo não estava relacionado a esses ataques, mas o secretário de Defesa Lloyd Austin disse estar “confiante” de que foi usado pelas mesmas milícias que alvejaram as forças dos EUA e da coalizão no Iraque com ataques de foguetes.
(Texto traduzido, clique aqui para ler a íntegra do original em inglês)