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    Human Rights Watch pede investigação de ataque a ambulância em Gaza como “possível crime de guerra”

    ONG pede que averiguação seja feita pela Comissão Internacional Independente de Inquérito do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o Território Palestino Ocupado

    Israel disse que extremistas do Hamas estavam na ambulância; ministro da Saúde de Gaza disse que veículo estava com feridos
    Israel disse que extremistas do Hamas estavam na ambulância; ministro da Saúde de Gaza disse que veículo estava com feridos Reprodução/CNN

    Jomana KaradshehKareem El Damanhouryda CNN

    A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) pede uma investigação ao ataque de Israel a uma ambulância do lado de fora do maior hospital de Gaza na semana passada, como um “possível crime de guerra”.

    “O ataque militar israelense a uma ambulância marcada nos arredores do hospital al-Shifa, na cidade de Gaza, em 3 de novembro de 2023, foi aparentemente ilegal e deveria ser investigado como um possível crime de guerra”, diz a nota da HRW divulgada nesta terça-feira (7).

    O grupo, que informa e investiga violações dos direitos humanos em todo o mundo, pediu ainda que a investigação seja conduzida pela Comissão Internacional Independente de Inquérito do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e Israel.

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que tinham como alvo a ambulância porque ela estava sendo usada pelo Hamas. “Uma aeronave da IDF atingiu uma ambulância que foi identificada pelas forças como sendo usada por uma célula terrorista do Hamas nas proximidades de sua posição na zona de batalha”, disse.

    A HRW, no entanto, afirma que não encontrou provas de que a ambulância tenha sido utilizada para fins militares depois de entrevistar testemunhas e verificar as imagens da ambulância danificada e da área circundante.

    A CNN entrou em contato com os militares israelenses para comentarem, mas ainda não teve resposta.

    Em declarações anteriores, os militares israelenses afirmaram que estão seguindo o direito internacional e que atingem apenas alvos militares legítimos na Faixa de Gaza.

    O ataque à ambulância, que fazia parte de um comboio médico, matou pelo menos 15 pessoas e feriu outras 60, segundo o Ministério da Saúde palestino, que é controlado pelo Hamas em Gaza.

    Imagens do local mostraram pelo menos uma dúzia de pessoas ensanguentadas espalhadas pelo chão perto de uma ambulância.

    Relembre: Israel confirma ataque a ambulância; Entenda como ato pode ser julgado

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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