Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Human Rights Watch diz que Cuba cometeu abusos contra manifestantes

    ONG diz que prisões e agressões durante protestos em julho deste ano foram arbitrárias

    Da Reuters

    A ONG Human Rights Watch (HRW) disse, nesta terça-feira (19), que o governo cubano prendeu, agrediu e cometeu abusos arbitrários contra manifestantes após uma série de protestos em julho, com a intenção de provocar o medo na população e reprimir dissidentes.

    Milhares de cubanos marcharam em 11 de julho nas maiores manifestações políticas do país desde a revolução de Fidel Castro em 1959. As forças de segurança encerraram os protestos em meio a uma onda de prisões e uma morte. Desde então, as ruas do país caribenho estão em grande parte tranquilas.

    A Human Rights Watch disse que documentou pelo menos 130 casos em que as forças de segurança violaram o devido processo, abusaram sexualmente e obrigaram cidadãos que participaram dos protestos a confinamento solitário, descrevendo as manifestações como “protestos anti-governamentais amplamente pacíficos”.

    Cuba negou as informações de torturas e abusos sistemáticos. O governo cubano responsabiliza a intromissão dos Estados Unidos pelos protestos, dizendo que há décadas o país busca abertamente forçar reformas no país vizinho aplicando sanções e financiamento para promover programas democráticos.

    A HRW disse que reuniu evidências de abusos de direitos por parte da polícia e do exército cubano a partir de entrevistas telefônicas com ativistas, vítimas, seus familiares, jornalistas e advogados, assim como expedientes de casos, informações da imprensa, fotografias e vídeos.

    “Quando milhares de cubanos saíram às ruas em julho, o governo respondeu com uma estratégia brutal de repressão com o objetivo de provocar o medo e reprimir a dissidência”, afirmou o investigador da HRW Juan Pappier.

    Tópicos