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    Hong Kong permitirá viajantes internacionais pela primeira vez desde 2020

    Infecções diárias locais estão abaixo de 1.000 por mais de uma semana, após um pico de 70.000 em 3 de março

    Farah Masterda Reuters , Em Hong Kong

    Hong Kong irá permitir que não residentes entrem no centro financeiro a partir de maio, pela primeira vez em mais de dois anos – em um pequeno passo para desmantelar as restrições do coronavírus, que tornaram a cidade um dos locais mais isolados do mundo.

    As regras para linhas aéreas que levem pacientes infectados pela Covid-19 também serão levemente aliviadas, disse o governo em nota divulgada nesta sexta-feira (22), com o limite para suspender os pousos subindo para cinco passageiros infectados, em contraste com os três permitidos atualmente.

    O banimento para rotas aéreas individuais será reduzido de sete dias para cinco.

    Viajantes estrangeiros serão sujeitos aos mesmos procedimentos que os residentes, disse o governo.

    O anúncio vem em um momento em que as infecções diárias estão abaixo de 1.000 por mais de uma semana, após um pico de 70.000 em 3 de março.

    As fronteiras de Hong Kong estiveram essencialmente fechadas desde o início de 2020, com pouquíssimos voos e quarentenas de semanas após as chegadas.

    A maior parte dos voos que pousam em Hong Kong, que se orgulha de ser o portal entre o Ocidente e o Oriente, vêm da China Continental e algumas outras cidades asiáticas.

    Onze rotas de voo foram banidas nesta semana, incluindo de linhas aéreas como a Cathay Pacific, a Emirates, a Qantas e a KLM, de acordo com registros do governo. Há mais de 70 voos banidos neste ano até o momento.

    A antiga colônia britânica suspendeu um banimento de voos chegando de nove países, incluindo os EUA e o Reino Unido, em 1 de abril, e diminuiu a quarentena para residentes de 14 dias para sete, mas os critérios ainda rígidos fazem com que poucos voos possam operar no que já foi um dos locais de maior trânsito no mundo.

    Hong Kong seguiu a China Continental na implementação de uma política dinâmica de “zero coronavírus”, que tem o objetivo de conter todos os surtos.

    Milhares de residentes tentando retornar a Hong Kong foram impactados por cancelamentos de última hora, deixando-os procurando por rotas alternativas enquanto asseguravam que poderiam manter seus quartos de hotel para a quarentena em meio à baixa disponibilidade.

    Hong Kong abriu academias de ginástica, salões de beleza, parques de diversões e cinemas na quinta-feira (21) pela primeira vez em mais de quatro meses.

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