Homem suspeito de trocar tiros e manter reféns em hospital no Japão é preso
Idoso de 86 anos manteve dois reféns em uma agência de correios após ferir duas pessoas na terça-feira (31)
A polícia japonesa prendeu na terça-feira (31) um suposto atirador de 86 anos que se barricou em uma agência dos correios com dois reféns depois de ferir duas pessoas em um hospital no início do dia.
O homem foi detido na cidade de Warabi, província de Saitama, perto de Tóquio, disse a polícia à CNN, após um impasse de horas.
O Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio despachou suas equipes especiais de investigação, que lidam com situações de reféns, para os correios na tarde de terça-feira (horário local), após relatos de que o suspeito havia se escondido lá e as autoridades não conseguiram entrar em contato com duas funcionárias dos correios.
De acordo com a emissora pública NHK, nenhuma das mulheres foi ferida no incidente. Uma mulher saiu do correio cerca de cinco horas após o início do incidente e a outra escapou várias horas depois, informou a NHK.
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A polícia confirmou à CNN que uma mulher de 20 anos que estava sendo mantida como refém agora estava segura.
A situação dos reféns e o impasse nos correios ocorreram poucas horas depois de um tiroteio em um hospital na cidade vizinha de Toda, que feriu um médico e um paciente do sexo masculino.
A polícia acredita que o homem de 86 anos esteve envolvido no incidente anterior. A polícia também informou que o tiroteio ocorreu às 13h (horário local), e o suspeito fugiu do hospital antes de se barricar na agência dos correios, a cerca de 1,5 km de distância.
O prefeito de Toda, Fumihito Sugawara, confirmou nas redes sociais que um homem “suspeito de porte de arma” estava nos correios e alertou os moradores para não se aproximarem da área.
Na terça-feira, houve um incêndio em um prédio de apartamentos não muito longe do hospital. Os investigadores acreditam que o atirador morava em um dos apartamentos, segundo a NHK. Ninguém ficou ferido no incêndio, segundo a emissora.
A violência armada é considerada extremamente rara no Japão. O país tem uma das taxas mais baixas de crimes com armas de fogo do mundo devido às suas leis rigorosas sobre a posse de armas de fogo.
No ano passado, o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe foi morto com um tiro na cidade de Nara enquanto fazia um discurso de campanha, num ataque que chocou a nação.