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    Homem suspeito de canibalismo tenta viajar para o Brasil com carne humana em mala e é detido em Portugal

    O brasileiro foi preso pelo crime de falsificação de documentos e as autoridades descobriram que ele é suspeito de homicídio na Holanda

    Da CNN

    Análises confirmaram que o brasileiro de 26 anos preso na segunda-feira (27), no aeroporto de Lisboa, em Portugal, carregava carne humana em sua bagagem.

    Ele foi preso pelo crime de falsificação de documentos e é suspeito de homicídio na Holanda e de canibalismo.

    O brasileiro carregava uma embalagem plástica com diversos pedaços de carne dentro de sua mala. O resultado das análises divulgado nesta quinta-feira (2) confirmou se tratar de restos mortais humanos, segundo informações da CNN Portugal.

    O passageiro pretendia viajar para Belo Horizonte, em Minas Gerais, e apresentou um cartão de identidade da Itália, que levantou suspeitas de fraude, bem como o fato de ele ter em sua posse outros documentos em nome de terceiros.

    Foi constatado que a identidade era falsa e foram apreendidos, além dos documentos, roupas com vestígios de sangue, a embalagem com pedaços de carne e um celular.

    As autoridades portuguesas entraram em contato com as holandesas e descobriram que o homem era procurado pelo crime de homicídio, que teria ocorrido no dia 26 de fevereiro, em Amsterdã. A Justiça local emitiu um mandado de detenção europeu para sua extradição.

    Ele foi conduzido ao Laboratório de Polícia Cientifica. Depois, deu entrada no hospital de Santa Maria, em Lisboa, para avaliação clínica por uma lesão na mão direita.

    Agora, o homem deverá se apresentar ao Tribunal da Relação de Lisboa para o primeiro interrogatório.

    Procurado pela CNN, o Ministério das Relações Exteriores informou que não foi acionado até o momento pelas autoridades portuguesas sobre o caso.

    “O Consulado-Geral do Brasil em Lisboa permanece à disposição para prestar a assistência cabível ao nacional brasileiro, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”, explicou o Itamaraty.

    *Publicado por Fernanda Pinotti, com informações da CNN Portugal

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