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    Homem que ameaçou explodir bomba no Capitólio é preso pela polícia dos EUA

    Chefe da Polícia afirmou que ainda não há confirmação sobre explosivos na caminhonete utilizada pelo suspeito

    João de Mari*, da CNN, em São Paulo

    A Polícia dos Estados Unidos prendeu o homem de 49 anos que ameaçou estar com explosivos em um veículo próximo ao Capitólio nesta quinta-feira (19). O suspeito, identificado como Floyd Ray Roseberry, se entregou aos agentes após horas de negociação. 

    “Tentamos negociar com ele, com um quadro branco, trocando mensagens, e chegamos a enviar um robô com um telefone, mas ele se recusou a usar o dispositivo. Pouco depois, ele deixou o veículo e se entregou à polícia. As forças táticas o levarão sob custódia”, disse o chefe da polícia Tom Manger.

    Em uma coletiva de imprensa após a prisão de Roseberry, o chefe da polícia afirmou que ainda não há confirmação sobre explosivos na caminhonete utilizada pelo suspeito.

    Ainda vamos investigar o veículo e declarar a área como segura, processo que levará horas

    Tom Manger, chefe da Polícia do Capitólio

    Segundo ele, a mãe do suspeito morreu recentemente e “tudo indica que ele estava agindo sozinho”. 

    “Não sabemos de histórico dele, nas Forças Armadas. Ele tinha histórico criminal em seu estado, mas nada grave”, concluiu.

    Ameaça de bomba no Capitólio

    Na manhã desta quinta-feira (19), policiais cercaram o homem que alegava estar com possíveis explosivos sentado em um veículo próximo ao Capitólio dos Estados Unidos, enquanto prédios próximos foram evacuados e veículos de emergência foram mandados para o local a cerca de um quilômetro da Casa Branca.

    “Esta é uma investigação de ameaça de bomba ativa”, escreveu a Polícia do Capitólio dos Estados Unidos no Twitter. 

    Segundo uma fonte do legislativo dos EUA relatou à Reuters, o homem estava em um veículo em frente à Biblioteca do Congresso, do outro lado da rua do Capitólio. A fonte policial disse que a presença de explosivos não foi confirmada.

    No entanto, as pessoas no Congresso foram notificadas de que o ocupante do veículo havia dito ter uma bomba e que as autoridades estavam elaborando respostas com essa ameaça em mente, disse um funcionário à Reuters.

    Vários edifícios próximos foram evacuados, incluindo a Suprema Corte dos EUA. As pessoas no prédio de escritórios de Madson foram instruídas a permanecerem em seus escritórios. Uma estação de metrô próxima foi fechada.

    Policiais cercaram um homem com possíveis explosivos
    Foto: CNN

    Bomba e transmissão ao vivo nas redes sociais

    O chefe de polícia do Capitólio, Tom Manger, disse que os negociadores continuam tentando chegar a uma “resolução” com o suspeito. Ele diz ter uma bomba em uma caminhonete, segundo a polícia.

    Em uma coletiva de imprensa próxima ao Capitólio, Manger disse que o suspeito estava transmitindo ao vivo nas redes sociais e que os funcionários têm um “nome possível”, mas acrescentou: “Não temos muitas informações sobre ele no momento”.

    À CNN, um oficial disse que o vídeo foi postado no Facebook pelo suspeito. Nas imagens, que teriam cerca de 30 minutos de duração, um homem aparece dentro de um caminhão, segurando uma lata que diz ser uma bomba e gritando palavras de ordem como “revolução”.

    Polícia bloqueou estradas

    Além disso, a polícia bloqueou as estradas que cercam o complexo do Capitólio enquanto caminhões de resgate e bombeiros se dirigiam para a área.

    O Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos disse que técnicos em bombas estavam indo para apoiar a polícia.

    A área do Capitólio, normalmente lotada, estava relativamente deserta, com a Câmara dos Representantes e o Senado dos EUA fora de sessão.

    “O USCP [Polícia do Capitólio dos Estados Unidos] está respondendo a um veículo suspeito perto da Biblioteca do Congresso”, escreveu a Polícia do Capitólio no Twitter. “Por favor, fique longe desta área.”

    Homem que ameaçou bomba no Capitólio é preso
    Foto: CNN/Reprodução

    (*Com informações de Laura Smitherman, da CNN, em Washington, e da Reuters)

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