Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Homem morre ao tentar salvar colega que desmaiou em tanque de vinho na Itália 

    Vapor de monóxido de carbono emitido durante manutenção dos equipamentos teria causado o desmaio e a morte do enólogo de 40 anos

    Vinícola Ca'di Rajo, em San Polo di Piave, no norte da Itália
    Vinícola Ca'di Rajo, em San Polo di Piave, no norte da Itália Corpo de Bombeiros da Itália

    Barbie Latza Nadeauda CNN

    Um enólogo na Itália morreu enquanto tentava salvar seu colega que havia desmaiado em um tanque de vinho, segundo os bombeiros italianos.

    As autoridades responderam ao chamado de emergência na quinta-feira (14) na vinícola Ca’di Rajo, em San Polo di Piave, na cidade de Treviso, no norte da Itália.

    Segundo os bombeiros, o homem de 40 anos tentava salvar o colega que desmaiou devido aos vapores de monóxido de carbono durante a realização de trabalhos de manutenção.

    Os dois homens trabalhavam num tanque de processamento que havia sido esvaziado de vinho para engarrafamento quando foram dominados pelos vapores do processo de fermentação.

    Veja também: Maioria das mortes na Líbia poderiam ter sido evitadas, diz ONU

    Nenhum dos homens usava aparelhos respiratórios ou cintos de segurança, segundo o corpo de bombeiros.

    “Estamos dominados pela dor; para nós, são dois irmãos, dois filhos. Minhas condolências vão para esses dois homens, que cresceram conosco, e suas famílias”, disse a proprietária da vinícola, Simone Cecchetto, em comunicado divulgado à CNN.

    “Rezamos para que o jovem ferido se recupere o mais rápido possível”, continua o comunicado, descrevendo o incidente como uma “enorme tragédia”.

    O secretário-geral do sindicato local CISL Belluno Treviso apela a mais ações para prevenir mortes no local de trabalho, citando um apelo recente do presidente italiano Sergio Mattarella para reforçar a formação após uma série de acidentes de trabalho, incluindo um homem que morreu quando caíram pedaços de queijo sobre ele no início deste verão.

    “Nem mesmo o apelo do Presidente da República para nos pressionar a fazer mais pela segurança, a fim de parar este massacre diário de mortes no trabalho é suficiente”, disse Massimiliano Paglini num comunicado.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

    versão original