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    Hezbollah perdeu contato com possível sucessor de Nasrallah, diz fonte

    Grupo não tem notícias de Hashem Safieddine desde ataque de Israel em Beirute sexta-feira (4)

    Da CNN

    O Hezbollah perdeu contato com um possível sucessor de Hassan Nasrallah, de acordo com uma fonte de segurança libanesa.

    O grupo não tem notícias de Hashem Safieddine desde um ataque israelense nos subúrbios do sul de Beirute que o teria como alvo na sexta-feira (4), disse a fonte à CNN neste sábado (5).

    Safieddine serviu como chefe do conselho executivo do Hezbollah e, ​​até a morte de seu antecessor, era visto como um dos herdeiros mais prováveis ​​para o assento de mais alto escalão da organização.

    Ele é primo materno de Nasrallah e estudou com ele no Irã na década de 1980.

    Após as explosões consecutivas que atingiram pagers e walkie-talkies do Hezbollah em setembro, Safieddine disse que sua organização “não recuará até o fim”.

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

    São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

    O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas. No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim do conflito. Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

    Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

    Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

    O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

    O que se sabe sobre o ataque do Irã contra Israel

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