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    Hamas denuncia pedido de prisão de três de seus líderes por procurador do TPI

    Procurador do TPI, Karim Khan, emitiu pedidos de mandados de prisão para Yahya Sinwar, líder militar do Hamas em Gaza, bem como para duas outras figuras importantes do Hamas

    Abeer Salmanda CNN

    O Hamas denunciou o pedido do procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI) de mandados de prisão para três dos seus líderes devido aos ataques de 7 de outubro no sul de Israel.

    Num comunicado divulgado nesta segunda-feira (20), o Hamas disse que “condena veementemente as tentativas do procurador do TPI de equiparar as vítimas aos agressores, através da emissão sem base legal de mandados de prisão contra uma série de líderes da resistência palestina”.

    O procurador do TPI, Karim Khan, emitiu pedidos de mandados de prisão para Yahya Sinwar, líder militar do Hamas em Gaza, bem como para duas outras figuras importantes do grupo – Mohammed Diab Ibrahim al-Masri, líder das Brigadas Al-Qassam e mais conhecido como Mohammed Deif e Ismail Haniyeh, líder político do Hamas.

    O Hamas disse que os mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e para o ministro da Defesa, Yoav Gallant, devido à campanha militar de Israel em Gaza, chegaram com “sete meses de atraso”, período durante o qual “a ocupação israelense cometeu milhares de crimes contra civis palestinos, incluindo crianças, mulheres, médicos, jornalistas e a destruição de propriedades públicas e privadas, mesquitas, igrejas e hospitais”.

    O procurador deveria ter emitido mandados de prisão contra “todos os líderes responsáveis ​​da ocupação que deram ordens e soldados que participaram na prática de crimes”, acrescentou o grupo militante.

    “O Hamas apela ao procurador do TPI para emitir mandados de prisão contra todos os criminosos de guerra entre os líderes da ocupação, oficiais e soldados que participaram em crimes contra o povo palestino, e exige o cancelamento de todos os mandados de prisão emitidos contra os líderes da resistência palestina.”

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