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    Guerra na Ucrânia deve ter escalada com batalhas corpo a corpo, diz pesquisador

    À CNN Rádio, o pesquisador de Relações Internacionais Gustavo Blum repercutiu a notícia de que a ONU prevê um aumento das tensões entre os países

    Amanda Garciada CNN

    Passado o auge do inverno europeu, a tendência é de que a guerra na Ucrânia ganhei contornos mais sangrentos, de acordo com o pesquisador de Relações Internacionais Gustavo Blum.

    Em entrevista à CNN Rádio, ele repercutiu a posição da Organização das Nações Unidas de que é necessário um maior engajamento pela paz, em meio a novos bombardeios a cidades ucranianas pelos russos.

    “O aumento das temperaturas na Europa, com o término da fase mais rígida do inverno, as tropas vão se deslocar com mais facilidade”, disse.

    De acordo com o especialista, por esse motivo, os ucranianos fazem um apelo para o envio dos tanques de guerra por Alemanha e Estados Unidos.

    “A escalada do conflito prevê encontro e embate entre as tropas no campo de batalha, já que os confrontos tem sido por mísseis, aviões, de forma menos direta, não no corpo a corpo”, completou.

    Os esforços russos, para Gustavo Blum, devem ser concentrados para “consolidar o domínio de Donetsk e Luhansk, que são cidades que dão mais apoio aos russos.”

    Ao mesmo tempo, “eles enfrentarão dificuldades mais ao sul do território ucraniano.”

    O conflito desafia “as formas que normalmente pensamos os conflitos internacionais entre dois países.”

    Segundo explica Blum, geralmente eles envolvem ou uma conquista de território, em que manda tropas para dominar e exercer controle, a exemplo da 2ª Guerra Mundial, ou uma expedição punitiva, para derrotar algum inimigo que cometeu crime, como na Guerra do Iraque.

    Na Ucrânia, porém, para o pesquisador, “não há formato claro”.

    *Com produção de Camila Olivo

     

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