Guerra entre Israel e palestinos já deixou mais de 15.900 mortos, mostra levantamento
Dados do governo israelense apontam 1.200 mortes de seus cidadãos; Faixa de Gaza e Cisjordânia reportam juntos 14.757 mortes
O número de mortos no atual conflito entre Israel e palestinos ultrapassou 15.900, de acordo com os dados oficiais divulgados por ambos os lados na quarta-feira (22).
O número de mortos palestinos na Faixa de Gaza aumentou para 14.532 desde a eclosão do conflito entre Hamas e Israel em 7 de outubro, informou o escritório de mídia do governo administrado pelo grupo radical islâmico.
Ismael al-Thawabta, diretor-geral do escritório de mídia do governo em Gaza, disse durante à imprensa que entre os falecidos estavam 6.000 crianças e 4.000 mulheres, acrescentando que mais de 35.000 pessoas ficaram feridas.
As vítimas incluíram 205 médicos, 22 pessoas de equipes de defesa civil e 64 jornalistas, segundo al-Thawabta.
Mais de 7.000 pessoas foram dadas como desaparecidas, e mais de 4.700 delas eram crianças e mulheres, disse ele.
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Na Cisjordânia, cerca de 225 pessoas foram mortas no conflito até a noite de quarta-feira, segundo o Ministério da Saúde palestino, controlado pelo Hamas.
Do lado israelense, os dados do governo mostram que cerca de 1.200 pessoas perderam a vida.
Acordo para libertar reféns
Israel e Hamas confirmaram na quarta-feira o seu acordo sobre uma proposta mediada pelo Qatar para um cessar-fogo de quatro dias na Faixa de Gaza.
Em troca da libertação dos reféns pelo Hamas, Israel concordou em libertar prisioneiros palestinos e permitir a entrada de mais ajuda humanitária no território palestino ocupado, disse o governo israelense em comunicado.
Nos termos do acordo recentemente negociado, o Secretariado do Gabinete israelense disse que 150 prisioneiros palestinos seriam libertados em quatro etapas durante quatro dias, desde que pelo menos 10 raptados israelenses pelo Hamas fossem entregues às forças de segurança de Israel todos os dias.
Israel disse que haveria uma pausa nos combates durante esses quatro dias.
(Com informações de China Central Television (CCTV))