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    Hamas tinha até 30 mil combatentes antes da guerra, diz inteligência israelense

    Arsenal contava com 30 mil foguetes, fuzis, armas pequenas e drones armados para monitoramento e ataque

    Da CNN* , São Paulo

    Dados obtidos por meio de informações do órgão de inteligência de Israel apontam que, até o dia do ataque do primeiro ataque do Hamas ao país, no dia 7 de outubro, o grupo radical islâmico contava com até 30 mil combatentes.

    Além disso, os radicais teriam também até 30 mil foguetes. A estimativa é de que já foram usados mais de 5.000 desde o início dos ataques.

    A maioria deles foi fabricada dentro de Gaza e tem um alcance de 10 quilômetros a 250 quilômetros.

    Analistas dizem que, após os bombardeios de Israel, o grupo extremista consegue utilizar os próprios escombros, como partes de metal, canos e vergalhões, para montar novas armas.

    O exército do Hamas conta ainda com fuzis e armas pequenas, muitas delas também feitas em Gaza. Além disso, conta com drones para monitoramento que são armados e também utilizados nos combates.

    / Reprodução

    Especialistas destacam ainda que o grupo recebe parte da tecnologia utilizadas nestes armamentos contrabandeadas do Irã e outros países aliados do Oriente Médio.

    O contrabando, muitas vezes, chega por túneis e pelo litoral, conseguindo até furar o bloqueio da marinha israelense.

    Exército de Israel

    Do outro lado, um raio-x do exército de Israel mostra que ele é um dos mais poderosos do Oriente Médio, com equipamentos novos e uma capacidade defensiva importante.

    Atualmente, Israel tem 173 mil miliares na ativa e 300 mil reservistas convocados.

    Inclusive, na próxima sexta-feira (13), vai decolar um avião do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, levando estes reservistas israelenses que estão no Brasil.

    Além destes homens, 160 mil reservistas ainda não foram convocados.

    Em relação à capacidade aérea e terrestre, o exército israelense conta com 601 aeronaves, 126 helicópteros, 2.200 tanques de guerra — muitos deles vistos na fronteira com Gaza — e 56.290 veículos blindados.

     

     

     

     

     

     

    *Publicado por Diego Mendes. Com informações de Derla Cardoso.

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