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    Governo italiano deve impor restrições para conter novo aumento da Covid-19

    As medidas em análise incluem tornar obrigatório o uso de máscaras ao ar livre em todo o país e reintroduzir restrições a reuniões sociais

    Pessoas passam em frente à Fontana di Trevi, em meio à flexibilização das restrições por causa do coronavírus. Roma, 07 de maio de 2020.
    Pessoas passam em frente à Fontana di Trevi, em meio à flexibilização das restrições por causa do coronavírus. Roma, 07 de maio de 2020. Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters

    Crispian Balmer, da Reuters

    O governo italiano deve impor novas restrições no país na próxima semana para tentar conter o número crescente de casos de coronavírus, disse o ministro da Saúde, Roberto Speranza, neste domingo.

    O gabinete deve se reunir na terça-feira para decidir como reagir ao aumento no número de infecções, com o sul da Itália pela primeira vez parecendo mais vulnerável à doença.

    “A batalha ainda não acabou. Não temos os números vistos em outros países europeus… mas estamos em uma fase de crescimento significativo e espero que o país encontre espírito de unidade”, disse Speranza à emissora estatal RAI.

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    As medidas em análise incluem tornar obrigatório o uso de máscaras ao ar livre em todo o país e reintrodução das restrições às reuniões sociais.

    A Itália registrou 2.844 novos casos no sábado, o maior número desde o final de abril, quando o país estava sob um lockdown de alcance nacional. As autoridades estão alarmadas com os surtos no sul, com a região da Campânia, principalmente Nápoles, vendo mais de 400 novas infecções por dia pela primeira vez.

    Para ajudar a manter o controle e garantir que as regras de distanciamento social sejam respeitadas, o Ministério do Interior disse no sábado que soldados podem ser enviados, bem como a polícia, a alguns pontos críticos.

    A Itália foi o primeiro país da Europa a ser acometido pela Covid-19 e tem o sexto maior número de mortes no mundo, com quase 36.000 vítimas desde o início do surto em fevereiro. Até sábado, haviam sido registrados 322.751 casos.