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    Governo francês rejeita demanda sindical para reconsiderar projeto de aposentadoria

    Milhões de pessoas têm se manifestado desde meados de janeiro para mostrar sua oposição aos planos do presidente Emmanuel Macron

    Stephane MaheElizabeth Pineauda Reuters

    O governo do presidente francês, Emmanuel Macron, rejeitou nesta terça-feira (28) uma nova demanda dos sindicatos para reconsiderar um projeto de lei de aposentadoria profundamente impopular, enfurecendo líderes trabalhistas que disseram que o governo precisa encontrar uma saída para a crise.

    Enquanto isso, manifestantes em toda a França realizavam atos geralmente pacíficos em um décimo dia nacional de greves e protestos, mas confrontos ocorreram em algumas áreas.

    Na cidade de Nantes, a parte da frente de uma agência bancária do BNP Paribas foi incendiada. Também no oeste da França, os manifestantes bloquearam o anel viário de Rennes e incendiaram um carro abandonado.

    Na cidade de Rouen, na Normandia, as autoridades confirmaram a ocorrência de confrontos.

    “Propusemos uma saída e é intolerável que estejamos sendo barrados novamente”, disse o chefe do sindicato CFDT, Laurent Berger, a repórteres no início de um protesto em Paris.

    Ele e outros líderes sindicais voltaram a pedir ao governo que suspendesse o projeto de lei, desta vez sugerindo o uso de mediadores externos, já que o governo e os sindicatos permanecem distantes.

    Mas, horas depois, o porta-voz do governo Oliver Veran rejeitou a ideia, dizendo que o gabinete estava disposto a discutir outras mudanças políticas, mas não revisar o projeto de lei da aposentadoria.

    Milhões de pessoas têm se manifestado e se juntado à greve desde meados de janeiro para mostrar sua oposição aos planos de Macron de fazer a maioria delas trabalhar mais dois anos, até os 64 anos.