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    Governo evoluiu em sua posição na COP26, diz Paulo Hartung

    Presidente da Indústria Brasileira de Árvores e ex-governador do Espírito Santo avaliou acordo firmado durante a Conferência

    Da CNN

    Após duas semanas, teve fim neste sábado (13), em Glasgow, na Escócia, as reuniões da COP26 (Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas), com a aprovação de um novo acordo para a redução dos combustíveis fósseis no planeta.

    Em entrevista à CNN, o presidente da Indústria Brasileira de Árvores e ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, avaliou a participação brasileira na conferência. Para Hartung, o governo brasileiro fez uma representação positiva na COP26.

    “O Brasil deixa uma mensagem forte pela movimentação da sociedade civil brasileira e o governo brasileiro evoluiu em sua posição. Agora precisamos honrar os compromissos que o Brasil é signatário”, afirmou.

     

    “A diplomacia brasileira teve um papel na formulação final, apresentou propostas que ganharam força. É uma construção que estamos fazendo”, disse.

    O ex-governador chamou atenção para os acordos firmados pelo Brasil na Escócia. “Temos uma posição clara e queremos participar com protagonismo da construção de um outro mundo, descarbonizado e verde”, afirmou.

    “O Brasil condições absolutas de seguir os passos da regulamentação do Acordo de Paris, das relações de carbono e das relações privadas.”

    / CNN/Reprodução

    Redução de combustíveis fósseis

    Depois de uma maratona de negociações, a COP26 (Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas) aprovou neste sábado (13), em Glasgow, na Escócia, um acordo sobre o clima no planeta que inclui, pela primeira vez na história, uma referência aos combustíveis fósseis e seu papel na crise climática.

    O texto final aponta explicitamente para o carvão, que é o maior contribuinte individual para as mudanças climáticas. Em todas as 25 COPs anteriores, nunca um acordo havia mencionado carvão, petróleo ou gás, ou mesmo combustíveis fósseis em geral, como impulsionadores — muito menos a principal causa — da crise climática.

    Emocionado, o presidente da COP26, Alok Sharma, fez o anúncio do acordo com golpes de martelo. Ele emendou oralmente o rascunho mais recente do texto atenuando a linguagem em torno dos combustíveis fósseis depois de objeções feitas pela Índia e o Irã. O acordo final se refere a uma “redução” do carvão, em vez de uma “eliminação”.

    Havia profundas divisões entre as nações sobre questões-chave, incluindo o uso dos termos sobre combustíveis fósseis e a quantia de dinheiro que o mundo desenvolvido deveria pagar ao Sul Global para ajudá-lo a se adaptar à crise climática. Isto impediu que a cúpula terminasse na sexta-feira (12), data inicialmente prevista para o encerramento.