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    Governo dos EUA envia equipe para investigar assassinato de presidente no Haiti

    Autoridades haitianas também pediram ajuda militar norte-americana, porém o presidente Joe Biden tem resistência à ideia

    Núria Saldanha, da CNN, em Washington

    Os Estados Unidos enviaram para o Haiti uma delegação de especialistas e autoridades de agências de governo para ajudar nas investigações sobre o assassinato do presidente Jovenel Moise, que aconteceu na última quarta-feira (7).

    O governo do Haiti pediu ajuda militar dos Estados Unidos, porém o presidente Joe Biden tem resistência à ideia e enviou uma comitiva de membros do governo para conversar com autoridades haitianas e entender o andamento das investigações e ajudar as autoridades locais.

    Os investigadores da morte do ex-presidente e da tentativa de assassinato da primeira-dama Martine Marie Etienne Joseph Moïse prenderam um suspeito de ser o mandante do crime, o médico Christian Emmanuel Sanon, de 63 anos.

    Autoridades do Haiti acreditam que Sanon planejou o crime para assumir a presidência do país. Ele morava na Flórida, nos Estados Unidos, mas voou de jatinho para o Haiti em junho acompanhado de seguranças. A teoria é que os seguranças que chegaram de jatinho com o médico foram responsáveis pelo assassinato de Moise.

    Atuação colombiana

    Outro país que se envolveu nas investigações é a Colômbia, já que a maioria dos envolvidos no crime são do país. A polícia colombiana enviou uma equipe para o Haiti para ajudar no caso.

    Os guardas pessoais de Moise viajaram algumas vezes para a Colômbia nos meses que antecederam o ataque e nenhum deles foi atacado ou ferido durante a invasão da casa do ex-presidente haitiano.

    O presidente do Haiti, Jovenel Moise
    O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi assassinado em casa nesta semana
    Foto: Riccardo Savi/Getty Images for Concordia Summit