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    Governo do Paquistão quer banir partido de Imran Khan 

    Informação foi confirmada pelo ministro de defesa; ex-premiê do país enfrenta várias acusações de corrupção, mas ele afirma que vem sendo perseguido pelo atual regime devido à sua popularidade 

    Asif Shahzadda Reuters , Islamabad

    O Paquistão está considerando banir o partido do ex-premiê Imran Khan por atacar o Estado, disse o ministro da Defesa. A decisão deve enfurecer os apoiadores da agremiação e exacerbará o confronto com os militares

    O ex-premiê está envolvido na mais recente e crítica fase de uma rivalidade de décadas entre políticos civis e os poderosos militares, que têm governado diretamente ou supervisionado governos ao longo da história do Paquistão.

    O confronto tem gerado protestos generalizados dos partidários de Khan, levantando novos temores sobre a estabilidade do país enquanto luta contra sua pior crise econômica em décadas.

    O ministro da Defesa, Khawaja Asif, disse a repórteres que o partido Tehreek-e-Insaf (PTI) atacou a “própria base do Estado”, o que não pode ser tolerado.

    “Está sendo considerado banir o PTI”, disse ele, acrescentando que o Parlamento teria que dar a aprovação final para uma decisão do governo de banir o partido.

    O ministro se referiu aos protestos de apoiadores de Khan, que neste mês atacaram instalações militares, incluindo quartéis do exército, e prédios do governo.

    O advogado do partido PTI, Ali Zafar, disse que qualquer medida desse tipo será contestada em tribunal. Ele disse que um partido inteiro não pode ser responsabilizado por atos cometidos por indivíduos.

    Khan se tornou primeiro-ministro em 2018 com o apoio tácito dos militares, embora ambos os lados negassem na época. Ele mais tarde se desentendeu com os generais e foi deposto do cargo depois de perder um voto de confiança em 2022.

    Khan também está enfrentando acusações de corrupção que ele descartou como uma tentativa de bani-lo da política, sendo detido em 9 de maio em conexão com as acusações, provocando protestos de seus apoiadores e ataques às instalações militares. Mais tarde, ele foi libertado sob fiança.

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