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    Governo brasileiro acena a Biden

    A avaliação do Itamaraty é a de que, apesar da queda nas pesquisas de Donald Trump, a eleição ainda está em aberto

    Caio Junqueirada CNN

    O governo brasileiro tem conversado com emissários da candidatura democrata de Joe Biden. O trabalho vem sendo feito principalmente pela Embaixada do Brasil em Washington, que está em contato com os responsáveis pela área internacional pela campanha de Biden.

    Além disso, think-thanks ligados ao partido, como o Brookings Institute, também vêm sendo contatados. Assim como ex-embaixadores dos Estados Unidos no Brasil, como Liliane Ayalde, que viveu em Brasília quando Dilma Rousseff era presidente e o democrata Barack Obama era o presidente dos Estados Unidos.

    Nas conversas, a lembrança, pro exemplo, dos laços históricos entre Brasil e Estados Unidos, da opção estratégica de alinhamento que o presidente Jair Bolsonaro fez com o país e menções ao fato de Biden, se eleitor, será o primeiro presidente eleito a já ter passado pelo Brasil em duas ocasiões: na abertura da Copa do Mundo de 2014 e na posse do segundo mandato de Dilma Rousseff.   

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    Em linhas gerais, a avaliação do Itamaraty é a de que, apesar da queda nas pesquisas de Donald Trump, a eleição ainda está em aberto e há fatores que ainda podem fazer Trump se recuperar, como a geração de empregos dentre as minorias.

    A leitura é a de que a queda nas pesquisas em termos absolutos não necessariamente reflete as posições dos colégios eleitorais, uma vez que o modelo de eleição nos Estados Unidos é distinto do brasileiro. Nesse sentido, os contatos com a administração Trump e a campanha republicana também tem se intensificado.