Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Governo anuncia vice-chanceler da Ucrânia como embaixador no Brasil 

    Anúncio foi feito pelo Itamaraty, por meio de nota, pouco tempo após a visita de Celso Amorim, assessor especial para Assuntos Internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Kiev

    Fábio Mendesda CNN

    O Ministério das Relações Exteriores anunciou, na manhã desta quinta-feira, a designação do vice-chanceler da Ucrânia, Andrii Melnyk, como embaixador do país no Brasil. A informação foi confirmada por meio de nota pouco tempo após a visita de Celso Amorim, assessor especial para Assuntos Internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Kiev.

    “O Governo brasileiro tem a satisfação de informar que concedeu agrément ao Senhor Andrii Melnyk como Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da Ucrânia no Brasil”, informa a nota do Itamaraty.

    No ano passado, Andrii Melnyk ocupava a embaixada da Ucrânia na Alemanha. Ele foi um dos principais interlocutores do presidente Volodymyr Zelensky junto à Europa durante a guerra com a Rússia.

    Zelensky e Amorim

    Também nesta quinta, Volodymyr Zelensky afirmou a Amorim que o único plano capaz de parar a guerra no país é a “fórmula ucraniana”. Em publicação no Twitter, Zelensky disse que discutiu a possibilidade da realização de uma cúpula Ucrânia-América Latina e que está ansioso para continuar as discussões com Lula e recebê-lo na Ucrânia.

    Na quarta-feira, o enviado especial do presidente Volodymyr Zelensky para a América Latina, embaixador Ruslan Spirin, falou com exclusividade à CNN sobre as declarações recentes de Lula sobre a invasão russa à Ucrânia. Ele questionou se o Brasil, caso invadido por forças estrangeiras, abriria mão de parte da Amazônia para terminar o hipotético conflito.

    Spirin fez esse exercício retórico após Lula dar a entender que os Estados Unidos e a União Europeia estavam prolongando a guerra da Ucrânia.

    “Eles (EUA e UE) estão defendendo nosso país. Eles têm direitos, não estão atacando a Rússia. Estão nos defendendo da mesma forma que poderiam defender o Brasil contra qualquer inimigo, se alguém quisesse conquistar o território do Brasil. O que vocês achariam, por exemplo, se a Amazônia fosse ocupada? E surgisse alguém dizendo: por que não deixar assim mesmo? Por que vocês não deixam (o território invadido) para essas pessoas? É para terminar a guerra!”, disse ele.

    Tópicos