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    Geórgia fará nova recontagem de votos após pedido de campanha de Trump

    Estado certificou os resultados na sexta; Biden tem 0,2% de vantagem sobre o atual presidente

    O estado norte-americano da Geórgia vai conduzir uma nova recontagem dos votos depositados durante as eleições presidenciais após um pedido da campanha de Donald Trump nesse sábado (21).

    “Como a margem ainda é menor que 0,5%, o presidente pode solicitar uma recontagem depois da certificação dos resultados. Essa recontagem será realizada ao escanear todas as cédulas de papel”, disse Brad Raffensperger, secretário de estado da Geórgia, em um comunicado divulgado na sexta-feira (20), após a finalização de uma auditoria estadual dos resultados presidenciais.

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    O presidente eleito, Joe Biden, que foi declarado o vencedor na Geórgia na sexta quando o estado certificou os resultados, tem 12.670 votos ou 0,2% de vantagem sobre o atual presidente, Donald Trump.

    A Geórgia já fez uma auditoria dos votos – o que significa que todos eles foram contados pela segunda vez. Sob a lei do estado, a campanha de Trump tem dois dias úteis a partir da certificação, realizada na sexta, para solicitar a recontagem, a qual será financiada pelos contribuintes.

    “Hoje, a campanha de Trump entrou com uma petição para uma recontagem na Geórgia. Estamos focados em garantir que todos os aspectos da Lei do Estado da Geórgia e da Constituição dos EUA sejam seguidos para que todos os votos legais sejam contabilizados”, informou a campanha de Trump em um comunicado.

    “O presidente Trump e a campanha dele continuam insistindo em uma recontagem honesta na Geórgia, o que precisa incluir a correspondência de assinaturas e outras proteções vitais”, afirmou o grupo.

    Contudo, essa correspondência não é feita durante o processo de recontagem, segundo Jonathan Diaz, especialista em lei de campanha. A comparação das assinaturas dos envelopes com a dos arquivos é feita antes. A campanha de Trump ficou aborrecida já que não foram descartados mais votos por causa de problemas de assinatura.

    Para Diaz, “nenhuma recontagem vai mudar” a margem de mais de 12 mil votos. “Não há nenhum motivo real para eles fazerem isso, a não ser continuar arrastando esse processo e causando mais atrasos”, disse ele. “A guerra acabou.”

    (Texto traduzido. Leia o original em inglês.)

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