Furacão Helene deixa ao menos 128 mortos nos EUA; centenas estão desaparecidos
Tormenta já está ranqueada como um dos furacões mais mortais dos últimos 50 anos no país; Katrina, de 2005, lidera a lista
Nos Estados Unidos, 128 pessoas morreram pela passagem do furacão Helene até a noite segunda-feira (30), refletindo a devastação generalizada da tempestade.
A Carolina do Norte é o estado com o maior número de mortes, com 56 fatalidades.
“Ele era conhecido por ser um trabalhador esforçado, confiável, e ele se prontificava a ajudar sempre que era preciso”, postou o gabinete no Facebook . “Sua ausência será realmente sentida em nossa agência.”
Veja o total de mortes em cada estado:
- Carolina do Norte: 56 mortes
- Carolina do Sul: 30 mortes
- Geórgia: 25 mortes
- Flórida: 11 mortes
- Tennessee: 4 mortes
- Virgínia: 2 mortes
Um dos furacões mais mortais
Com um número de mortos ainda crescente, o furacão Helene está entre os furacões mais mortais que atingiram os Estados Unidos nos últimos 50 anos.
O furacão Katrina está no topo da lista, com pelo menos 1.833 mortes causadas pelo furacão e subsequentes enchentes. O furacão Ian, que atingiu o sudeste da Flórida em 2022, causou 150 mortes diretas e indiretas.
Helene é atualmente o terceiro da lista, já superando o furacão Irma de 2017, que matou 92 pessoas nos EUA, principalmente na Flórida.
O furacão Harvey e a tempestade Sandy resultaram em 60 e 75 mortes nos EUA, respectivamente.
Rastro de 800 km de destruição
Com falta de suprimentos, falta de energia e falta de paciência, as pessoas que viram a força brutal de uma tempestade enorme virar suas vidas de cabeça para baixo começaram hoje uma nova semana enfrentando o desafio assustador da reconstrução.
Algumas das estradas e pontes de que precisam para fazer o trabalho não estão mais lá.
A eletricidade pode demorar uma semana ou mais. Os serviços de emergência estão sobrecarregados. A infraestrutura de comunicações está em frangalhos.
E os vizinhos, alguns dos quais perderam suas próprias casas, estão ajudando os vizinhos — ao mesmo tempo em que se preocupam com o destino daqueles de quem não ouviram falar.
Centenas foram dadas como desaparecidas, talvez incapazes de informar sua localização ou de contatar a família, já que o serviço de telefone e internet segue irregular em algumas comunidades duramente atingidas.
O rastro de destruição de Helene se estendeu por mais de 800 quilômetros, da costa da Flórida até as Blue Ridge Mountains. Devastada pela tempestade, a histórica comunidade montanhosa de Asheville, na Carolina do Norte, agora está isolada, pois centenas de estradas nas Carolinas permanecem fechadas, dificultando a entrega de suprimentos muito necessários — e dificultando a retirada das pessoas.
Mais de 2 milhões de clientes continuam sem energia, de acordo com PowerOutage.us. As empresas de energia estão lidando com estradas danificadas e bloqueadas enquanto trabalham para restaurar a energia para casas e empresas.
O presidente Joe Biden visitará algumas das comunidades afetadas no final desta semana, “assim que não interromper as operações de resposta a emergências”, disse a Casa Branca na noite de domingo.
Ele falará nesta segunda-feira (30) na Casa Branca sobre os esforços federais em andamento para acelerar a destinação de recursos para onde eles são necessários. O presidente aprovou o auxílio ao desastre e tem mantido contato com os governadores onde os danos foram mais graves.