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    Foguetes são disparados de Gaza contra o sul de Israel 

    Ataques ocorreram depois de palestino em greve de fome morrer sob custódia israelense; centenas de pessoas foram às ruas em Gaza e na Cisjordânia ocupada para apoiar Adnan e lamentar sua morte 

    Emily RoseNidal al-Mughrabida Reuters , Jerusalém/Gaza

    Grupos armados palestinos lançaram salvas de foguetes de Gaza contra a região sul de Israel nesta terça-feira (2), depois que um líder da organização militante Jihad Islâmica morreu sob custódia israelense após uma greve de fome de 87 dias, a primeira morte do tipo em mais de três décadas.

    Khader Adnan, que aguardava julgamento, foi encontrado inconsciente em sua cela e levado a um hospital, onde foi declarado morto após tentativas de reanimação, informou o Serviço Prisional de Israel.

    Centenas de pessoas foram às ruas em Gaza e na Cisjordânia ocupada para apoiar Adnan e lamentar sua morte, que os líderes palestinos descreveram como um assassinato. Em Gaza, uma central de facções palestinas armadas, que inclui o Hamas e a Jihad Islâmica, lançou duas barragens de foguetes separadas contra Israel.

    O Exército israelense disse que pelo menos três foguetes foram disparados de Gaza horas após a morte de Adnan, e outros 26 foram lançados no final da tarde. Dois caíram na cidade de Sderot, no sul, ferindo três pessoas, incluindo um estrangeiro de 25 anos que, segundo o serviço de ambulâncias de Israel, sofreu graves ferimentos por estilhaços.

    Um oficial da Força de Defesa de Israel disse que Israel responderia no momento e local de sua escolha.

    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reuniu-se com autoridades de segurança para avaliar a situação e os militares disseram que estão investigando como dois foguetes penetraram no sistema de defesa aérea de Israel, o Iron Dome.

    Desde 2011, Adnan realizou pelo menos três greves de fome em protesto contra detenções sem acusações por parte de Israel. A tática foi usada por outros prisioneiros palestinos, às vezes em massa, mas ninguém havia morrido desde 1992.

    (Reportagem adicional de Henriette Chacar, Ali Sawafta)

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