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    Família real britânica considera nomear representante para diversidade

    Decisão acontece semanas depois das revelações de Harry e Meghan de que um membro da realeza teria feito comentários racistas sobre a cor da pele do filho deles

    Schams Elwazer, CNN

    O Palácio de Buckingham avalia a possibilidade de nomear alguém para liderar os esforços da família real em torno da diversidade, confirmou uma fonte à CNN

    A notícia chega semanas depois que o duque e a duquesa de Sussex, Harry e Meghan, disseram a Oprah Winfrey que um membro da realeza britânica – não a rainha ou o príncipe Philip – levantou a questão de quão escura seria a cor da pele do filho deles que está por nascer. 

    “A diversidade é algo que foi levado muito a sério nas famílias reais”, disse uma fonte real neste domingo (21). 

    “Temos as políticas, os procedimentos e os programas em vigor, mas não vimos o progresso que gostaríamos em termos de representação e há mais a ser feito, sempre podemos melhorar.” 

    “O trabalho para fazer isso já está em andamento há algum tempo e conta com o total apoio da família”, acrescentou a fonte. 

    Com relação aos relatos que circulam em vários meios de comunicação do Reino Unido de que a família real pode nomear um “chefe da diversidade”, a fonte disse que era “algo que deve ser considerado”, mas ponderou que era “muito cedo” para anunciar quaisquer “planos concretos”. 

    “Muitas medidas estão sendo consideradas. Certamente, a ideia de alguém para liderar este trabalho e olhar para a diversidade/inclusão nas três famílias é algo que deve ser considerado. No entanto, é muito cedo para qualquer plano concreto ser anunciado. Estamos ouvindo e aprendendo para fazer isso direito”, detalhou. 

    William, Kate, Meghan e Harry
    Os príncipes William e Harry e suas esposas, Kate e Meghan
    Foto: REUTERS

    Na entrevista bombástica que foi ao ar no início do mês, Harry e Meghan também falaram da cobertura racista feita pela imprensa britânica. As afirmações levaram à renúncia do chefe da Sociedade de Editores do Reino Unido, Ian Murray, depois que ele se recusou a reconhecer o problema. 

    Na semana passada, o príncipe William disse a repórteres que a realeza “não era uma família racista”.

    Dias depois das revelações, o Palácio de Buckingham destacou em nota que “embora algumas lembranças dos fatos possam variar, elas são levadas muito a sério e serão discutidas pela família em privado”. 

    Ao mesmo tempo, o Palácio contratou um escritório de advocacia externo para investigar as alegações de que Meghan intimidou funcionários da equipe real.

    (Esse texto é uma tradução. Para ler o original, em inglês, clique aqui)

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