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    Faixa de Gaza amanhece com explosões após Netanyahu rejeitar cessar-fogo

    Prédios destruídos são vistos entre as espessas nuvens de fumaça cobrindo o céu nesta terça-feira (31) em meio à expansão da operação terrestre de Israel

    Faixa de Gaza bombardeada por Israel nesta terça-feira (31)
    Faixa de Gaza bombardeada por Israel nesta terça-feira (31) Reuters

    Da Reuters

    A Faixa de Gaza foi atingida por uma série de explosões na manhã desta terça-feira (31), após a rejeição pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de um cessar-fogo na guerra.

    Prédios destruídos alinhavam-se no território palestino sitiado, visto do sul de Israel, com espessas nuvens de fumaça cobrindo o céu em meio à expansão da operação terrestre de Israel.

    Netanyahu disse na noite de segunda-feira (30) que Israel não concordaria com a cessação das hostilidades com o Hamas em Gaza e continuaria com seus planos para eliminar o grupo.

    As autoridades de saúde de Gaza afirmam que 8.306 pessoas, incluindo 3.457 menores, foram mortas em ataques israelenses desde 7 de outubro. Autoridades da ONU afirmam que mais de 1,4 milhão da população civil de Gaza, de cerca de 2,3 milhões, ficou desabrigada.

    Veja também: Netanyahu diz que Israel não está disposto a um cessar-fogo com o Hamas

    Sem cessar-fogo

    “Os Estados Unidos não concordaram com um cessar-fogo após o Pearl Harbor ou o 11 de setembro, e nós não estamos dispostos a aceitar após o 7 de outubro“, disse o primeiro-ministro israelense.

    “É importante distinguir o certo do errado. Distinguir a execução de inocentes da morte acidental de pessoas em uma guerra”, disse o primeiro-ministro.

    Nos últimos dias, durante uma ofensiva sobre Gaza, o Exército israelense foi acusado de atentar contra civis e exigir a evacuação de hospitais sob risco de ataque.

    Netanyahu usou um exemplo de 1944, em meio à Segunda Guerra Mundial, para discutir a situação.

    Ruinas da Faixa de Gaza vistas nesta terça-feira (31) / Reuters

    “A sede da Gestapo [polícia secreta nazista] seria bombardeada, mas os pilotos britânicos erraram, e atingiram um hospital infantil. Os aliados não disseram que o nazismo deveria parar de ser combatido por causa desse acidente, porque sabiam o que estava em jogo.”

    Segundo ele, Israel está “fazendo o máximo para diminuir as mortes de civis”, enquanto o Hamas “comete crimes de guerra diariamente”. Ele acusou a organização extremista de “não permitir” que civis deixem as áreas de risco na Palestina.

    (Produzido por Fedja Grulovic e Lion Schellerer, da Reuters, com informações de Leonardo Rodrigues, da CNN)