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    Facebook irá banir posts que neguem o Holocausto

    De acordo com Zuckerberg, agora, quando as pessoas pesquisarem o Holocausto, o Facebook irá direcionar os usuários a fontes confiáveis

    Leonardo Lopes, da CNN em São Paulo

    O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, informou nesta segunda-feira (12) que a rede social terá tolerância zero com publicações que neguem a existência do Holocausto.

    Ele declarou que, há muito tempo, a rede social exclui publicações que celebram crimes de ódio ou assassinatos em massa, como o Holocausto. “Mas com o aumento do antissemitismo, estamos expandindo nossa política sobre discurso de ódio para proibir qualquer conteúdo que negue ou distorça o Holocausto”, escreveu.

    De acordo com Zuckerberg, agora, quando as pessoas pesquisarem o Holocausto, o Facebook irá direcionar os usuários a fontes confiáveis com informações precisas sobre o episódio histórico que matou seis milhões de judeus pelas mãos de nazistas.

    “Lutei com a tensão entre defender a liberdade de expressão e os danos causados, por minimizar ou negar o horror do Holocausto. Meu próprio pensamento evoluiu quando vi dados que mostram aumento na violência antissemita”, complementou o CEO, que tem origem judaica. 

    Ele encerrou seu comunicado afirmando que traçar um limite entre o que é um discurso aceitável “não é algo simples, mas com o estado atual do mundo, este é o equilíbrio certo”.

    Em nota, a vice-presidente de Políticas de Conteúdo do Facebook, Monika Bickert, afirmou que a decisão da rede social foi tomada após um ano de consulta com especialistas externos. 

    “De acordo com uma pesquisa de opinião recente feita com adultos dos Estados Unidos, com idade entre 18 e 39 anos, quase 25% disse acreditar que o Holocausto foi um mito, que foi exagerado ou que não tinham certeza”, citou Monika ao justificar ação. 

    *Sob supervisão de Julyanne Jucá