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    Exército israelense pede para que palestinos desocupem áreas do sul de Khan Younis

    Militares dizem que seus apelos à evacuação foram comunicados à população através de vários meios, a fim de mitigar perigo para os civis

    Reuters

    Os militares israelenses disseram aos palestinos para evacuarem temporariamente os bairros do sul da região de Khan Younis, em Gaza, para que pudessem “operar à força” lá, ordenando-lhes que se mudassem para uma área humanitária em Al-Mawasi, disse um comunicado dos militares neste sábado (27).

    Os combates, ocorridos mais de nove meses desde o início da invasão de Gaza por Israel, após o ataque de 7 de outubro, sublinharam a dificuldade que as Forças de Defesa de Israel (IDF) têm em eliminar os combatentes do grupo islâmico em meio à resistência contínua.

    Na sexta-feira (26), os militares disseram que as tropas lutaram contra combatentes palestinos em Khan Younis, uma cidade no sul do enclave, e destruíram túneis e outras infraestruturas, enquanto tentavam suprimir pequenas unidades militantes que continuaram a atingir as tropas com tiros de morteiro.

    A mídia oficial palestina disse que pelo menos 14 palestinos foram mortos por ataques israelenses em Khan Younis desde a madrugada de sábado e que seus corpos foram levados ao Complexo Médico Nasser.

    Mais de 39 mil palestinos foram mortos por ataques israelenses no enclave, segundo as autoridades de saúde de Gaza, que não fazem distinção entre combatentes e não combatentes.

    As autoridades de Israel estimam que cerca de 14 mil combatentes de grupos militantes, incluindo o Hamas e a Jihad Islâmica, foram mortos ou feitos prisioneiros, numa força que estimavam ser superior a 25 mil no início da guerra.

    Os militares disseram neste sábado que os seus apelos à evacuação foram comunicados à população através de vários meios, a fim de mitigar o perigo para os civis.

    Autoridades da ONU e autoridades humanitárias acusam Israel de usar força desproporcional na guerra, o que nega.

    Os militares de Israel culpam o Hamas por colocar os civis em perigo, acusando-o de operar em bairros densamente povoados, escolas e hospitais como cobertura, algo que o grupo nega.

    Cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 250 foram feitas reféns no ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro no sul de Israel, de acordo com registros israelenses.

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