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    EUA vão compartilhar vacinas após garantir necessidades do país, diz secretário 

    Alex Azar, responsável pela Saúde do país, disse que produtos serão disponibilizados à comunidade mundial de acordo com 'distribuições justas e equitativas'

    Da CNN

    O Secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, disse nesta segunda-feira (10) que qualquer vacina norte-americana ou tratamento para o novo coronavírus será compartilhado com o restante do mundo assim que as necessidades do país forem atendidas.

    “Nossa primeira prioridade, claro, é desenvolver e produzir quantidade suficiente de vacinas e tratamentos seguros e efetivos, aprovados pela FDA (agência reguladora de Alimentos e Medicamentos dos EUA) para uso nos Estados Unidos”, disse Azar a repórteres durante visita a Taiwan.

    “Mas esperamos ter a capacidade de, assim que essas necessidades forem atendidas, que esses produtos estejam disponíveis na comunidade mundial, de acordo com distribuições justas e equitativas, sobre as quais faríamos consultas na comunidade internacional”, completou.

    Há mais de 200 possíveis vacinas contra a Covid-19 em desenvolvimento ao redor do mundo, incluindo mais de 20 na fase em que são testadas em humanos. 

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    O presidente norte-americano, Donald Trump, disse acreditar que terá uma vacina pronta até o fim do ano, embora especialistas ouvidos pela CNN considerem improvável que os testes de segurança e efetividade sejam concluídos antes do primeiro trimestre de 2021.

    Azar também disse que a decisão dos Estados Unidos de deixar a Organização Mundial de Saúde (OMS) não significará menos envolvimento de seu país na saúde pública global.

    “Os Estados Unidos sempre foram e continuarão sendo o maior financiador de saúde pública no mundo”, acrescentou.

    “Após nossa saída da OMS, trabalharemos com outros na comunidade mundial para encontrar os veículos apropriados para continuar apoiando, de maneira multilateral e bilateral, a saúde pública global, como os EUA fizeram no passado.”

    (Com informações da Reuters)