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    EUA: Republicano apresenta resolução para expulsar George Santos do Congresso

    Político filho de brasileiros foi acusado de usar dinheiro de campanha para fins pessoais; Santos já fez acordo com o MP do Rio para evitar processo no Brasil

    Clare ForanHaley TalbotLauren Foxda CNN

    O presidente do Comitê de Ética da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Michael Guest, um republicano do Mississippi, apresentou uma resolução nesta sexta-feira (17) para expulsar o também republicano George Santos do Congresso, um dia depois que o Comitê de Ética divulgou um relatório sobre uma investigação contra ele.

    Os políticos devem discutir a expulsão no fim do mês, quando retornam do recesso de Ação de Graças.

    Em seu relatório, o Comitê de Ética disse que verificou “condutas adicionais inéditas e ilegais” por Santos que vão além das alegações criminais já pendentes contra ele, e remeterá imediatamente as alegações ao Departamento de Justiça para uma investigação mais aprofundada. O comitê concluiu que Santos “procurou explorar fraudulentamente todos os aspectos de sua candidatura à Casa para seu próprio lucro financeiro pessoal”.

    Santos, que está no Congresso desde janeiro, anunciou que não buscará a reeleição após a divulgação do relatório do comitê, embora tenha negado acusações e denunciado a investigação, chamando-a de “tendenciosa”

    Ele também se declarou inocente de 23 acusações federais, incluindo alegações de fraude relacionadas a benefícios de desemprego da pandemia, uso indevido de fundos de campanha e mentiras sobre suas finanças pessoais em relatórios na Câmara.

    Santos, que enfrentou pedidos de renúncia de democratas e republicanos ao longo deste ano, sobreviveu a várias tentativas anteriores de expulsão.

    No início de novembro, um esforço republicano para expulsar Santos falhou. Vários parlamentares expressaram preocupação com a perspectiva de expulsar um membro que enfrenta uma batalha legal ainda inacabada e sem uma condenação criminal. Antes da votação, Santos defendeu seu direito à “presunção de inocência”.

    Em maio, a Câmara votou para avaliar uma resolução liderada pelos democratas para expulsar Santos do Comitê de Ética.

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