Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    EUA querem maior restrição no fornecimento de ferramentas de chips para China, diz fonte

    Chefe de política de exportação dos EUA tem reuniões com governos de Japão e Holanda sobre o assunto

    Karen Freifeldda Reuters

    Uma autoridade dos Estados Unidos está indo ao Japão para tentar pressionar maior restrição à capacidade da China de produzir semicondutores de ponta, disse uma pessoa familiarizada com o assunto à Reuters na terça-feira (18).

    A viagem acontece após uma reunião com o governo da Holanda sobre o mesmo tema.

    Alan Estevez, chefe de política de exportação dos EUA, está tentando ampliar um acordo de 2023 entre os três países para restringir o envio de equipamentos de fabricação de chips à China que poderiam ajudar a modernizar suas Forças Armadas.

    Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse que o país se opõe ao fato de os EUA entrarem em confronto e “coagirem outros países e reprimirem o setor de semicondutores da China”.

    “Esse comportamento tem prejudicado seriamente o desenvolvimento da indústria global de semicondutores”, pontuou Lin em uma coletiva de imprensa em Pequim.

    Um porta-voz da chancelaria da Holanda confirmou que uma reunião foi realizada no país na segunda-feira (17).

    O Ministério da Indústria do Japão ressaltou que tem vários intercâmbios com os Estados Unidos, mas não quis comentar sobre interações diplomáticas.

    Os EUA impuseram restrições pela primeira vez em 2022 sobre as remessas de chips avançados e equipamentos de fabricação de chips para a China de empresas como a Nvidia e a Lam Research.

    Em julho do ano passado, para se alinhar com a medida dos EUA, o Japão restringiu as exportações de 23 tipos de equipamentos.

    Em seguida, o governo holandês começou a regulamentar os equipamentos de semicondutores para a China, e os EUA impuseram restrições adicionais para algumas fábricas do país asiático.

    Washington está conversando com aliados sobre a inclusão de mais 11 fábricas de chips chinesas em uma lista restrita, informou a fonte. Atualmente, há cinco fábricas na lista.

    Os EUA também dizem que querem controlar outros equipamentos de fabricação de chips.

    Tópicos