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    EUA podem aumentar prontidão de armas nucleares estratégicas, diz assessor de Biden

    Casa Branca afirma que medida será necessária nos próximos anos com o aumento de ameaças

    Reuters

    Os Estados Unidos podem chegar a um ponto nos próximos anos em que terão que aumentar a prontidão de armas nucleares estratégicas para deter as crescentes ameaças dos adversários, disse um assessor sênior da Casa Branca nesta sexta-feira (7).

    Pranay Vaddi, uma autoridade de alto escalão do Conselho de Segurança Nacional, fez a declaração em um discurso para a Associação de Controle de Armas, ao delinear uma “abordagem mais competitiva” para o controle de armas pelo governo Biden.

    O presidente russo, Vladimir Putin, disse na quarta-feira (5) que poderia instalar mísseis convencionais a uma distância de ataque dos Estados Unidos e de seus aliados europeus se eles permitissem que a Ucrânia atacasse mais profundamente a Rússia com armas ocidentais de longo alcance.

    Putin, no entanto, recuou nesta sexta-feira (7) e disse que não precisa de armas nucleares para derrotar a Ucrânia.

    Vaddi enfatizou que os Estados Unidos continuam comprometidos com o controle internacional de armas e com os regimes de não proliferação criados para limitar a disseminação de armas nucleares.

    Mas, segundo ele, a Rússia se recusou a discutir um tratado sucessor do pacto New START de 2010, que limita o uso de armas nucleares estratégicas entre os países, mas que expira em 2026, enquanto a China recusou conversas sobre seu arsenal nuclear em expansão.

    “Podemos chegar a um ponto nos próximos anos em que seja necessário um aumento dos números atuais de armas instaladas”, disse Vaddi. “Precisamos estar totalmente preparados para executar se o presidente tomar essa decisão.”

    “Se esse dia chegar, isso resultará na determinação de que mais armas nucleares são necessárias para deter nossos adversários e proteger o povo americano e nossos aliados e parceiros”, acrescentou.

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